O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Allan Kardec, aposta em sua boa relação com o governo federal para tentar trazer mais recursos para o desenvolvimento de programas e ações voltadas à área da pasta. Kardec apoiou a candidatura do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e foi indicado ao cargo na gestão Mauro Mendes (União) pelo seu partido, o PSB, que estava no arco de aliança de reeleição do governador.
“Todos sabem e ficou público a minha participação na campanha do presidente Lula, já estou em contato com a equipe de transição do Ministério de Ciência e Tecnologia para o retorno do Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego]. Estou em ligação com a parte técnica do Ministério da Agricultura, sob o comando do ministro Carlos Fávaro, e teremos o retorno do ex-secretário Maurício Munhoz, que foi secretário de Ciência e Tecnologia. Vamos buscar muitos recursos em Brasília”, disse em entrevista à imprensa.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Além do recurso federal, o secretário comentou que o governador pediu também para viabilizar parcerias com setor privado e internacional.
“Não dá para Mato Grosso ser só exportador de commodities, vender para a China, Rússia e Europa e não estar [ligado a eles]. É preciso estar [ligado] em novas tecnologias como esses países. Nos próximos 30 dias vamos apresentar um mapa para o governador tomar decisões, onde investir”, destacou.
Outra missão de Kardec será trazer a tecnologia ao campo, principalmente para o pequeno e médio produtor. Ele ainda destacou que a secretaria vai elaborar cursos para qualificar pessoas a atuarem nesse campo da agricultura.
“Nós já temos um desafio colocado pelo governador, que é trazer para todos a agro industrialização e a tecnologia no campo. Sabemos que a mecanização no campo já acontece, mas não temos uma mão de obra muito qualificada para o campo e a gente precisa qualificá-la também para atender as pequenas e médias propriedades”, disse.
“Não dá para ter mão de obra importadas de outros estados com bons salários enquanto temos pessoas aqui fora do mercado de trabalho. Com certeza, a agricultura será um dos pontos focais da secretaria”, complementou.
