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Política Segunda-feira, 26 de Setembro de 2022, 15:21 - A | A

Segunda-feira, 26 de Setembro de 2022, 15h:21 - A | A

INTERFERÊNCIA NO PLEITO

Decisão judicial que suspendeu propaganda de Márcia é "absurda", avalia Stopa

Propaganda da candidata foi removida após descumprimento de ordens judiciais para cessar ataques contra seu principal rival

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente do PV em Mato Grosso, José Roberto Stopa, lamentou a decisão da Justiça Eleitoral que suspendeu as inserções da candidata do partido ao governo, Márcia Pinheiro, até o final do período destinado à propaganda eleitoral. Na avaliação do vice-prefeito, a determinação é absurda e evitou avaliar o motivo que levou o adversário de Márcia, candidato à reeleição Mauro Mendes (União), a solicitar a retirada na Justiça.

Stopa comentou que a federação Brasil da Esperança – formada pelo PT, PV e PCdoB – deve recorrer da decisão, mas admite que a determinação dificilmente será revertida.

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“Só considero absurdo. Não quero deduzir aqui se foi em virtude disso ou daquilo, mas um grande absurdo por parte da Justiça Eleitoral tirar, penalizar, todas as inserções de um candidato. É interferir diretamente no processo democrático! Venhamos e convenhamos, estamos na última semana da eleição, você está colocando dedo direto na democracia brasileira. No caso específico, na democracia de Mato Grosso”, disse, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira, 26 de setembro.

Na última semana, o juiz auxiliar da Propaganda Eleitoral, Sebastião de Arruda Almeida, determinou a suspensão de novas inserções de Márcia Pinheiro até o final da campanha. A decisão foi motivada pelo descumprimento de outras determinações que impediam a veiculação de acusações sem provas contra seu adversário, Mauro Mendes.

Ao analisar o processo, o juiz destacou que os documentos audiovisuais anexados comprovam “a continuação da infeliz desobediência às determinações judiciais”.

No domingo, 25 de setembro, o juiz não conheceu um recurso apresentado pela candidata, na tentativa de reverter a decisão. Márcia ingressou com agravo interno no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) pedindo que fosse reconsiderada a decisão ou, caso não acontecesse, que seja submetida à análise do Pleno do TRE.

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