O suplente de deputado Nelson Barbudo (PL) assumiu nesta terça-feira, 21 de maio, a vaga da deputada federal Amália Barros (PL) na Câmara Federal. A titular do cargo morreu após passar por uma internação para tratamento de um nódulo no pâncreas no último dia 12. O deputado Pompeu de Mattos (PDT-RS) foi quem conduziu a sessão de posse.
Durante o seu discurso, o bolsonarista Nelson Barbudo disse que será opositor ferrenho da gestão do governo Lula (PT) e que vai manter defendendo as pautas conservadoras.
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"Continuarei com as pautas que iniciei em 2019, pelas pautas conservadoras que por justas causas, pela pátria, pelo agronegócio, pela liberdade econômica e pela política de nosso país, honrando e agradecendo os 53.285 votos daqueles que confiaram em mim. [...]Hoje estou com a barba mais branca e com o couro mais grosso, sigo sendo um homem simples, um deputado combativo e, agora, esperançoso em ver e poder contribuir com dias melhores para meu estado e para o Brasil. Eu voltei como oposição, respeitando meu partido, o PL, e serei um implacável perseguidor da justiça, do direito, da liberdade de expressão e fiscalizador ferrenho deste governo", avisou.
Barbudo falou que evitou realizar declarações e aparições públicas em respeito aos familiares da deputada Amália. E ainda, que "volta à Câmara de uma maneira que jamais gostaria".
"Dadas as circunstância que assumo esse mandato e por profundo respeito à família e a memória da deputada e amiga Amália Barros, não me manifestei e não dei entrevista enquanto não fui convocado e empossado. Este é o primeiro pronunciamento depois que soube da notícia em respeito à família da deputada. Volto a esta Câmara de uma maneira que jamais gostaria que acontecesse, mas não cabe a nós questionar os desígnios de Deus, rogo a ele para que tenha recebido a nossa querida Amália com amor divino", disse ele.
Na última eleição, Barbudo só chegou aos 53.285 votos. Ficou atrás dos quatro eleitos pelo partido, sendo eles Abílio Jr., José Medeiros, Amália e Coronel Fernanda. Em 2018, ele chegou a ser o deputado federal mais votado em Mato Grosso onde recebeu 126.249 votos em meio à onda bolsonarista.