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Polícia Sábado, 26 de Abril de 2025, 11:00 - A | A

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VEJA VÍDEOS

Politec recolhe lençóis na casa onde Heloysa foi estuprada e morta a mando do padrasto

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

João Carlos

Estagiário | Estadão Mato Grosso

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve na casa de Heloysa Maria Alencastro de Souza, de 16 anos, na noite desta sexta-feira, 25 de abril. A adolescente foi estuprada, morta e jogada em um poço a mando do padrasto, Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, com quem a mãe dela havia um relacionamento de 4 meses. Na casa, os peritos recolheram objetos e a roupa de cama para colher material biológico. 

O perito Prudente Alencar esteve no local e contou que foram recolhidos copos, garrafas, lençóis das camas, cordas e outros objetos que poderiam ser usados para conter a vítima. 

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Dois envolvidos na morte da adolescente estão presos, sendo o padrasto e o filho dele, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, 18 anos. Outros dois adolescentes, de 16 e 17 anos, também foram apreendidos por envolvimento no crime.

Em depoimento, Gustavo relatou que seu pai ordenou que ele não matasse mais a mãe da adolescente, Suellen Alencastro, enquanto ele e seus outros comparas estavam na casa da vítima no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. No momento que a determinação chegou, Gustavo e seus comparsas já haviam executado Heloysa e mesmo com a determinação, ainda houve o ímpeto de matar a mulher.

A declaração foi dada em depoimento à Polícia ainda nesta quarta-feira, 23 de abril. 

Gustavo e seu pai, Benedito, tiveram suas prisões em flagrante convertida para preventiva e vão para o Raio 8 da Penitenciária Central do Estado (PCE), o raio de segurança máxima. Além disso, pai e filho ficarão em celas separadas.

O CRIME

Heloysa foi agredida e asfixiada até a morte com um cabo usb. O corpo da vítima foi levado e desovado em um poço no bairro Ribeirão do Lipa.

O crime foi encomendado pelo padrasto da vítima, Benedito, que convenceu o filho a participar. O filho, Gustavo, trouxe dois adolescentes para participarem do crime que foi simulado como se fosse um assalto.

O alvo era a mãe de Heloysa e no momento que os bandidos invadiram a casa, se depararam com a adolescente, que foi rendida, agredida e morta. Tudo isso ocorreu sob os olhos de Benedito, que testemunhou tudo e que foi embora da casa sabendo que adolescente havia sido morta.

A mãe de Heloysa chegou minutos depois na casa e se deparou com os criminosos, que a agrediram, mas não a mataram, pois desistiram da ação no último momento.

Gravemente ferida, a mãe de Heloysa foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Leblon pelo próprio Benedito. O prefeito Abilio fez companhia para a vítima, sem saber que o mandante de tudo estava ali ao seu lado.

Logo, a Polícia Civil foi até a UPA e conduziu Benedito até a delegacia. Tudo isso enquanto outras equipes de segurança atuavam na caçada aos envolvidos na morte da adolescente.

Segundo relatos, a motivação do crime teria sido passional. Um dos envolvidos, Benedito, era o atual companheiro de Suellen.

 

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