Ocupando a vaga do ministro Carlos Fávaro (PSD) no Senado, a suplente de senadora Margareth Buzetti nunca escondeu sua insatisfação por estar no PSD. Ela assumiu o cargo no Senado lá atrás, após uma negociação para que ela e o segundo suplente, ex-MDB José Lacerda, acertassem a filiação ao PSD, para que o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, liberasse a ida de Fávaro para compor o ministério de Lula (PT).
Buzetti contou nesta segunda-feira (31), que é pré-candidata ao Senado, se possível, pela sua ex-sigla, o PP.
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"Eu sou pré-candidata ao Senado. Vou construir isso e quero dizer que Mato Grosso hoje tem uma senadora mulher que já aprovou duas leis e que está prestes a aprovar a 3º. Estou no PSD por uma condição que todos sabem qual, e eu devo voltar ao meu partido de origem que é o PP", comentou ela.
O Progressistas negociam uma "superfederação" com o União Brasil, e ao comentar sobre o União Brasil ter os nomes do governador Mauro Mendes e do senador Jayme Campos, como pretensos candidatos, a suplente de senadora disse que a conversa será "uma construção, é necessário esperar para saber se vai ou não sair a [federação], para tomar os rumos possíveis", disse.
Entretanto, caso se concretize a "superfederação" Buzetti concorda com a realização de pesquisas para buscar o melhor nome. "Eu acho que a pesquisa é sempre um bom produto que vai dizer se é viável ou não, mas eu vou pra qualquer partido que me dê condições de ser", conta.
Buzetti lamenta que construir um "tamanho eleitoral" em Brasília é difícil. "Quando fica em Brasília você não é conhecido no Estado. Brasília fica longe e você consegue fazer uma lei que atinge a todos os brasileiros, mas eu não sei se eu sou conhecida dentro do Estado. Mas sempre disseram que Mato Grosso não tem uma senadora mulher, tem sim, e que aprovou duas leis em um ano e que estão vigentes", citou.
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