O deputado Júlio Campos (União) defendeu que o novo hospital de Cuiabá não receba o nome de uma única pessoa, em meio à polêmica sobre a nomeação. Ele sugeriu que o hospital seja denominado Hospital Central de Cuiabá, deixando as alas do hospital para receberem nomes de pessoas relevantes para a sociedade. Júlio argumentou que isso evitaria disputas políticas.
O deputado também comentou que o debate sobre a nomeação de um nome específico é irrelevante e que o mais importante é o funcionamento eficiente da unidade de saúde. A declaração foi dada durante conversa com jornalistas na tarde desta terça-feira, 1º de abril.
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“Há um certo consenso entre a maioria dos deputados de que não coloque nome de ninguém, que seja o Hospital Central de Cuiabá [...] então, para não ter briga, é melhor fazer com que as alas tenham nome e o hospital continue o Hospital Central”, pontuou.
Júlio argumentou que isso evitaria disputas políticas e que já houve tentativas anteriores de nomeação. Mas apesar das discussões sobre o tema, ele acredita que a Assembleia Legislativa deva chegar a um consenso sobre o nome.
Entenda mais sobre o caso
O novo hospital está próximo de ser concluído e o nome do local virou pauta e até briga entre os deputados estaduais. Parte deles queria o nome de Sebastião Rodrigues de Souza, pastor da Assembleia de Deus, como nome do novo hospital. Já a outra parte, assim como o governador, quer o nome do médico Benedito Vieira Figueiredo.
Após a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovar o projeto do deputado estadual Thiago Silva (MDB) para colocar o nome do Hospital Central de Mato Grosso como Pastor Sebastião Rodrigues de Souza, o deputado Wilson Santos (PSD) protestou. Ele disse que o projeto dele está no CCJR desde 2020 com o pedido para nomear o hospital com o nome do médico Benedito Vieira Figueiredo. Ele também sugere o nome do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares.
O pastor a ser homenageado é avô do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL).
Os deputados irão discutir a pauta na sessão plenária desta próxima quarta-feira (2).
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