Com as obras complexas do BRT e Parque Novo Mato Grosso, o deputado estadual Júlio Campos (União) acha difícil seu correligionário, o governador Mauro Mendes (União), entregar as obras antes do fim do mandato. Mão de obra escassa e inflação do material e construção são os fatores que fazem as obras andarem em ritmo lento, segundo o deputado. Júlio falou com a imprensa nesta sexta-feira, 25 de abril.
O governo do estado rompeu o contrato com o consórcio construtor do BRT por conta de atrasos. Para retomada e finalização das obras ainda em 2026, o estado quer contratar empresas em lotes e a contratação de várias empresas, que deverão ser contratadas por especialidades.
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“Vamos torcer para que seja realidade, eu acho difícil. Vamos analisar com frieza. Não é fácil, temos mão de obra deficiente em Mato Grosso, não tem trabalhadores, as empreiteiras têm recamado muito que não acham prestadores de serviço, os preços aumentaram muito, o cimento, todo material de construção que hoje vale o triplo do que foi visto”, disse.
O Consórcio construtor do BRT tem cinco meses para concluir o trecho da Avenida do CPA até o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). A partir do trecho até a Avenida da Prainha ficará a cargo das empresas contratadas emergencialmente. Para resolver os problemas de alagamento na região do Porto, o governador reeditou as obras do BRT que agora terá drenagem.
“Então, isso atrapalha, mas vamos torcer para que a primeira etapa do BRT que sai lá do CPA e vem até o aeroporto seja concluído. A parte mais difícil ainda não começou, que em cima de Prainha”, disse Júlio.
Já o Parque Novo Mato Grosso, a obra deve ficar pronta e ser entregue 100% à população até o final de 2026. No contrato com as construtoras, a média para a entrega das obras é de 14 meses.