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Política Segunda-feira, 21 de Agosto de 2023, 07:20 - A | A

Segunda-feira, 21 de Agosto de 2023, 07h:20 - A | A

ELEIÇÃO SOMENTE EM 2024

Garcia crítica afobação de colegas para discutir eleições: focado no trabalho

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

Disputando a preferência das lideranças do União Brasil, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, criticou a antecipação dos debates sobre as eleições fora do ano eleitoral. A fala é uma indireta ao seu colega de partido, o presidente da Assembleia Legislativa,  Eduardo Botelho, que já se movimenta nos bastidores para sair do União Brasil e construir uma candidatura a prefeito de Cuiabá.

Também visando o mesmo projeto, o secretário tem apoio forte dentro da sigla, do presidente do partido, o governador Mauro Mendes, e da primeira-dama, Virginia Mendes, que já declararam à imprensa sua preferência. Situação que colabora para a saída de Botelho, que tem despontado nas últimas pesquisas eleitorais, o que atraiu a atenção de vários partidos.

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Para Garcia, todo esse empate poderia ser evitado se as discussões sobre o assunto ocorressem no momento certo.

“Sempre disse que o Botelho tem todo o direito do mundo de construir a candidatura dele, que eu tenho todo o direito do mundo de construir a minha, que no momento certo, que eu acho que é a partir do ano que vem, e o nosso presidente do partido também disse que a partir do ano que vem ele iria definir essa questão. Então, eu estou muito tranquilo com essa questão. Isso nunca foi um motivo de embate para mim e, portanto, continuo à disposição do presidente da Assembleia para a gente poder continuar fazendo essa relação estreita que precisa ter entre o Executivo e a Assembleia Legislativa, e a gente poder deixar esse processo eleitoral para o momento adequado”, enfatizou Garcia, em entrevista à imprensa nesta quinta-feira, 17 de agosto.

Garcia ainda enfatizou que o momento é de apresentar trabalho para sociedade, não de discutir algo que vai acontecer apenas no ano que vem. Ele ainda criticou o processo eleitoral do país. Para o secretário, a população deveria ir às urnas apenas uma vez a cada cinco anos.

“Infelizmente nós já vivemos num país que tem eleição a cada dois anos, o que eu considero um absurdo. Quando eu tive a oportunidade de votar na reforma política, eu defendi uma reforma onde a gente tivesse eleições únicas do Brasil a cada cinco anos, exatamente para a gente ter mais tempo de trabalho e pensar menos na eleição. E eu defendo isso e sigo isso. Portanto, a minha agenda é focada no trabalho. No momento certo a gente fala de eleição, mas acho tudo precipitado”, disse.

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