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Política Quinta-feira, 26 de Maio de 2022, 14:54 - A | A

Quinta-feira, 26 de Maio de 2022, 14h:54 - A | A

DENUNCISMO POLÍTICO

Câmara arquiva pedido para afastar Emanuel da prefeitura

Este é o sétimo pedido de afastamento do prefeito e todos foram negados pelo Legislativo

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

Por 15 votos a 9, a Câmara de Cuiabá arquivou um pedido de abertura de Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Caso o pedido fosse aprovado, o prefeito seria afastado até a conclusão das investigações.

O pedido de Comissão Processante teve como base uma denúncia do Ministério Público contra o prefeito, afirmando que ele favoreceu o “fura fila” da vacinação contra a Covid-19. Segundo a representação, pessoas próximas ao prefeito se vacinaram antes da abertura de seus respectivos grupos.

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O pedido de Comissão Processante foi feito pelo vereador Tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos). Ele não participou da votação e abriu espaço para o 2º suplente Fellipe Correa (Cidadania).

Votaram pelo afastamento do prefeito os vereadores Demilson Nogueira (PP), Michely Alencar (DEM), Diego Guimarães (Republicanos), Edna Sampaio (PT), Pastor Jeferson (PSD), Sargento Joelson (PSB), Dilemário Alencar (Podemos) e Eduardo Magalhães (Republicanos). Na justificativa do voto, os vereadores de oposição afirmaram que o prefeito descumpriu uma lei que ele mesmo sancionou.

A referida lei, de autoria do vereador Eduardo Magalhães, prevê punições para quem fura fila ou colabora com a fura fila da vacinação. “Inadmissível não investigar o prefeito por ir contra a lei que ele próprio sancionou. Por conta dessa atitude dele, muitas pessoas morreram aguardando uma vacina no braço”, colocou o vereador Diego Guimarães.

Líder do prefeito na Câmara, o vereador Adevair Cabral (PDT) afirmou está comprovado que o prefeito não furou a fila. “Ele se vacinou no seu devido tempo. Isso está nas redes sociais e na imprensa. Sobre ter beneficiado outras pessoas, isso está com Ministério Público e a Justiça, lá ele vai ter a oportunidade de se defender”, frisou.

Este é o sétimo pedido de afastamento do chefe do Executivo. Todos foram negados pelo Legislativo.

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