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Polícia Sexta-feira, 24 de Julho de 2020, 09:22 - A | A

Sexta-feira, 24 de Julho de 2020, 09h:22 - A | A

CASO ISABELE

Delegados começam a analisar depoimentos e provas colhidas de crime no Alphaville

Wagner também relatou a nossa equipe, que ainda não há um prazo para a conclusão do inquérito, mas que estaria trabalhando de forma incessante

Jefferson Oliveira
Cuiabá

Após ouvir testemunhas e envolvidos no crime que tirou a vida de Isabele Guimarães Ramos, 14, no dia 12 de julho em uma residência co condomínio Alphaville I em Cuiabá, os delegados Wagner Bassi da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e Francisco Kunze da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) começam nesta sexta-feira (24) a analisar as provas coletadas (laudo, depoimentos, outras provas) durante o período investigativo.

A DEA e Dedica passaram a investigar o caso no dia 15 de julho, três dias após a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), instaurar um inquérito para apurar a morte da menina Isabele. Pelo fato do crime envolver uma menor de idade, a Polícia Civil transferiu o caso para a DEA e Deddica por se tratar de ato infracional (em relação à adolescente envolvida).

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Durante esse período, os delegados Wagner e Francisco ouviram o agropecuarista (dono da arma que matou Isabele) e seu filho de 16 anos (reponsável por levar a pistola até a casa da família da namorada), ouviu também Patrícia Hellen Guimarães Ramos (mãe de Isabele), um adolescente e seu pai (vizinhos da família da investigada) e nesta quinta-feira (23), ouviu a mãe da adolescente autora do disparo que matou Isabele. 

Com essas oitivas, inicialmente os depoimentos estão concluídos por parte da DEA e Deddica e após a análise de todo o material colhido, Wagner Bassi irá expender se vai ser necessários novos depoimentos de outros envolvidos e testemunhas.

Ainda há a expectativa por parte da defesa de Patrícia Ramos, para que seja realizada a reconstituição do crime, para entender a dinâmica do que realmente aconteceu na noite fatídica que Isabele foi morta. O delegado chegou a conversar com a nossa reportagem, não descartando a possibilidade da reconstituição.

“Estamos avaliando realizar (reconstituição do crime), mas somente depois das perícias que vamos fazer isso aí”, explicando que nenhum levantamento ou situação para elucidar o caso está descartado.

Wagner também relatou a nossa equipe, que ainda não há um prazo para a conclusão do inquérito, mas que estaria trabalhando de forma incessante para elucidar o caso, e o mesmo deve ser concluído nos próximos dias.

O advogado da família, Renan Fernando Serra Rocha Santos, disse após o depoimento de sua cliente, que a família está ficando na casa de amigos após o incidente, pois estão traumatizados com a situação que aconteceu e temem represália. Há a informação inclusive a adolescente autora do disparo na cabeça de Isabele, estaria passando por tratamento psicológico.

*Nomes dos envolvidos preservados em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

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