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Judiciário Terça-feira, 13 de Agosto de 2024, 16:55 - A | A

Terça-feira, 13 de Agosto de 2024, 16h:55 - A | A

APITO FINAL

STJ nega liberdade a esposa de tesoureiro do Comando Vermelho

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou habeas corpus pleiteado por Cristiane Patricia Rosa Prins, esposa do tesoureiro do Comando Vermelho, Paulo Winter Farias Paello, vulgo “W.T.”. Ela foi presa em abril deste ano na Operação Apito Final, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa. A decisão é desta segunda-feira, 12 de agosto.

A defesa pediu que a prisão preventiva fosse convertida em prisão domiciliar, pois o mesmo benefício foi concedido a outra investigada. Porém, o ministro explicou que o pedido de reconsideração só pode ser deferido caso a ação apresente alguma clara ilegalidade. Além disso, Dantas explica que não houve mudanças na situação de Cristiane desde o último pedido de habeas corpus.

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“Em que pese a relevância dos argumentos apresentados, o pedido formulado na petição de reconsideração já foi examinado anteriormente e não se verifica nenhuma alteração no quadro fático, apta a justificar a expedição de alvará de soltura neste momento”, sustentou.

Em outros pedidos de liberdade, Cristiane já argumentou ser mãe de uma criança menor de 12 anos e também que ela não fazia parte da organização criminosa. Entretanto, nenhum pedido foi acatado pela Justiça.

ENTENDA

Cristiane Patrícia Rosa Prins e Paulo Winter Farias Paello, conhecido como "W.T.", foram presos na operação Apito Final, deflagrada no dia 29 de março. WT é apontado como tesoureiro do Comando Vermelho em Mato Grosso e teria fundado um time de futebol amador apenas para lavar o dinheiro da facção criminosa. Batizado de “Amigos do WT”, o time disputava torneios amadores em Cuiabá e em outros estados do Brasil.

Durante a investigação, a Polícia descobriu que Cristiane teria se interessado em comprar um apartamento de luxo por valor abaixo do mercado e, em conversas com outra pessoa, que também integra a facção, teria trocado dicas sobre depósitos e cuidados a serem adotados para não levantar suspeitas das autoridades.

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