O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido de justiça gratuita para Acelina Matildes de Almeida. Ela pediu para a justiça desbloquear o veículo, Honda Civic 2016, que havia comprado do investigado Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como “WT”. O magistrado já havia negado devolver o carro e agora negou o pedido da justiça gratuita. A decisão é da última segunda-feira, 2.
“Além disso, até mesmo pelo valor integral do veículo financiado (R$ 86.400,00), de modo que o Juízo mantém o indeferimento da Justiça Gratuita e, por conseguinte, faculta a parte, pela derradeira vez, o recolhimento das custas no prazo de 15 (quinze) dias, podendo realizar o pagamento em 06 (seis) parcelas. Havendo o pagamento integral ou da 1ª parcela das custas, volvam os autos conclusos para julgamento”, decidiu.
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O magistrado explicou que negou o pedido de justiça gratuita, pois a parcela do financiamento do carro ultrapassa um salário mínimo.
Aceline alegou que comprou o veículo de W.T. por R$ 86,4 mil. Ela deu R$ 30,4 mil de entrada e financiou o restante do carro no banco Votorantim, através de uma revenda da empresa Boaz Motors. O carro foi adquirido em 31 de agosto de 2022, e desde então ela firmou compromisso para pagar 48 parcelas de R$ 2.072,00.
O carro foi apreendido por ter ligação com o nome de WT, com quem Aceline comprou o carro. O veículo foi apreendido no dia 2 de abril, da deflagração da Operação Apito Final.