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Judiciário Sexta-feira, 28 de Junho de 2024, 09:38 - A | A

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EM CASA

Mulher presa em operação contra a lavagem de R$ 66 mi do CV ganha liberdade

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Emilly Vitoria Santos Alves foi liberada da prisão com o uso da tornozeleira eletrônica nesta quinta-feira, 27. Ela foi presa na Operação Apito Final, que investiga um esquema que lavou R$ 65,9 milhões para o Comando Vermelho, em abril. A decisão é do juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

A suspeita saiu da prisão preventiva para a prisão com as medidas cautelares de comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, obrigação de manter atualizado o endereço, proibida de sair da cidade sem permissão da justiça, proibição de manter contato e realizar novas transações bancárias com os demais investigados e monitoramento por tonozeleira eletrônica.

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Na mesma operação o tesoureiro da facção criminosa Paulo Witer Farias Paello, conhecido como W.T. também foi preso. Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de prisão e 29 de buscas e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias dos alvos investigados.

Operação Apito Final

Deflagrada no dia 02 de abril, a operação Apito Final é resultado de dois anos de investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado, com objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.

Conforme as investigações, conduzidas pelos delegados Gustavo Belão, Rafael Scatolon e Frederico Murta, após deixar a prisão, em outubro de 2021, Paulo Witer, que já integrava a facção criminosa, se tornou tesoureiro do grupo e passou a movimentar cifra milionária, por meio de diversos esquemas de compra e venda de imóveis e veículos, além de um time de futebol amador, para dissimular e ocultar a origem ilícita dos valores. Apenas no período apurado, a movimentação alcançou, pelo menos, R$ 65,9 milhões.

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