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Cidades Sexta-feira, 06 de Maio de 2022, 18:55 - A | A

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Manifestantes protestam contra o aumento da tarifa de ônibus

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

Movimentos jovens e de esquerda realizaram na tarde desta sexta-feira, 6 de maio, um ato em protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em Cuiabá e Várzea Grande. O manifesto aconteceu na Praça Ipiranga, três dias antes da elevação do preço do bilhete, que passará a custar R$ 4,95 na próxima segunda-feira, 9.

Além do preço da passagem, a manifestação também reivindicou melhorias no transporte público, passe estudantil 100% livre em Várzea Grande e irrestrito e ilimitado, possibilitando aos estudantes gratuidade para realização de atividades extracurriculares.

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O suplente de vereador Robinson Cireia (PT) disse que o aumento da tarifa impacta a renda da população mais pobre, que já sofre com aumento dos alimentos e combustíveis.

“Nossa intenção foi chamar a atenção do povo contra e possibilitar que ele, através do microfone, possa mostrar sua indignação contra mais um aumento”, disse.

A elevação do preço vai acontecer no transporte da capital e também intermunicipal. O caso foi parar na Justiça. A vereadora Edna Sampaio (PT) entrou com um pedido para barrar o aumento. O juiz Bruno D’Oliveira Marques determinou que o Município se manifeste sobre o tema.

Além disso, a parlamentar apresentou um projeto de decreto legislativo para derrubar o aumento. A mesma medida também deve ser adotada pelo deputado Lúdio Cabral (PT), no âmbito do transporte intermunicipal.

“Esse aumento intermunicipal vou levar para a Assembleia Legislativa. Eu vou avaliar o conteúdo do que a Ager [Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegado] produziu para sustentar essa proposta de aumento e avaliar as ferramentas que podemos utilizar dentro e fora do parlamento. Na Assembleia, uma das alternativas é apresentar um decreto legislativo que refogue qualquer ato da Ager”, disse.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que o aumento é reflexo da alta do preço dos combustíveis. Ele lembrou que o Executivo Municipal não concede aumento na tarifa há mais de três anos e que era insustentável segurar o preço a R$ 4,10, devido aos aumentos nos preços dos combustíveis.

Quem depende do transporte coletivo lamentou o aumento.

“Eu uso o transporte coletivo para fazer atividades extracurriculares e também ir à escola. Acho um absurdo o que estão fazendo, a gente já sofre muito com o preço atual. Nos estudantes de Várzea Grande não temos passe livre, com o aumento pesa no bolso”, disse Rosana Anasalynas, estudante.

“A situação do país está difícil. Muitos trabalhadores estão abrindo mão do veículo porque está muito caro o combustível. O que é o meu caso. Com esse aumento vai ficar insuportável, não cabe mais no orçamento”, falou o servidor público José Olímpio.

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Gilberto Leite | Estadão Mato Grosso

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