Entregadores por aplicativo de Cuiabá se uniram à paralisação nacional da categoria em protesto contra as condições de trabalho oferecidas pelas plataformas de delivery. Em meio à mobilização, ciclistas e motociclistas independentes emitiram uma carta de repúdio ao Sindicato dos Motociclistas e Ciclistas Profissionais de Mato Grosso (Sinmotos-MT) nesta terça-feira, 1º de abril, rejeitando qualquer tentativa da entidade de se associar ao movimento.
No documento, os trabalhadores afirmam que o sindicato nunca os apoiou nas primeiras greves contra a exploração das empresas de entrega e que, agora, tentaria se aproveitar da mobilização para se promover. "Sempre estivemos sozinhos nesta luta, e agora que estamos organizados, não aceitaremos ser usados para interesses externos", destaca a carta.
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A paralisação é realizada em diversas cidades do Brasil. As exigências da classe vão desde a criação de pontos de apoio aos motociclistas até o reajuste da taxa oferecida aos entregadores, que não mudou em três anos e não acompanha mais os preços dos combustíveis e da manutenção dos veículos, segundo eles.
Os entregadores independentes de Cuiabá reforçam que a manifestação, marcada para os dias 31 de março e 1º de abril, é liderada exclusivamente por trabalhadores autônomos e que sindicatos que nunca estiveram ao lado da categoria não serão bem-vindos.