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Agronegócio Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024, 18:33 - A | A

Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024, 18h:33 - A | A

PERDAS NA LAVOURA

Mosca branca devasta lavouras de feijão pelo interior de Mato Grosso

Em algumas regiões do estado, produtores perderam 100% da lavoura

Thalyta Amaral | Assessoria de Imprensa

Uma das maiores pragas na produção de feijão, a mosca branca (Bemisia tabaci) tem causado prejuízos significativos aos produtores, com perdas que, em algumas regiões, chegaram a 100% da lavoura. Em busca de soluções para o problema, a Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir-MT) junto com o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e a Embrapa Arroz e Feijão, realizará nesta semana, debates em três municípios do interior, com a participação de uma especialista de renome nacional.

Os encontros acontecerão em Primavera do Leste (231 km ao sul de Cuiabá), Campo Novo do Parecis (397 km a noroeste) e Sorriso (420 km ao norte), entre os dias 3 e 5 de dezembro, com palestra da pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão e PhD em entomologia pela Universidade da Flórida (EUA), Eliane Dias Quintanilha.

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"Estamos em um cenário de crescimento exponencial das populações de mosca branca, que têm comprometido a sustentabilidade da produção de feijão comum devido ao aumento das aplicações de inseticidas, o que impactou diretamente nos custos. Soluções sustentáveis são imprescindíveis neste momento, e precisamos debater esse tema com os produtores, que são diretamente afetados pela praga", explica Eliane.

Para o presidente da Aprofir-MT, Hugo Garcia, a participação dos produtores nas discussões é essencial para encontrar as melhores estratégias de combate à mosca branca e melhorar a viabilidade da produção, que atende principalmente o mercado interno.

"Na safra de 2024, fatores como as condições climáticas favoreceram a proliferação da praga e aumentaram a resistência aos inseticidas. Vamos apresentar aos produtores os estudos mais recentes na área e informações técnicas para que possamos encontrar as melhores soluções. Uma das opções é o vazio sanitário; porém, uma medida rígida como essa só pode ser implantada após ampla discussão no setor", avalia Hugo.

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