No terceiro episódio do podcast Entrevistas Estadão Mato Grosso desta segunda-feira, 24 de junho, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), garantiu que, por enquanto, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) é "página virada". Segundo o gestor, caberá aos candidatos à prefeitura de Cuiabá, durante as eleições de 2024, falar sobre suas propostas para a administração do BRT (Ônibus de Transporte Rápido).
Defensor do modal mais moderno para a capital mato-grossense, o prefeito de Cuiabá cadastrou em 2023 o projeto funcional para sistemas de mobilidade urbana – uma reestruturação do projeto de implementação do VLT no Novo PAC do governo federal.
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Emanuel defendia a ideia de que o projeto era o mais benéfico, já que o município possui obras de maior complexidade, como viadutos e trincheiras, além de reafirmar a integridade dos trens, que foi mantida independentemente dos projetos urbanísticos.
Mas, na última semana, o Governo do Estado anunciou a venda dos 40 vagões para o Governo da Bahia, por R$ 793,7 milhões, divididos em quatro parcelas anuais.
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Emanuel lamenta venda de vagões do VLT: "por que serve para Salvador e não para Cuiabá?"
Questionado sobre ter desistido do VLT, Emanuel disse que, por enquanto, o assunto é página virada. "Eu não vou interferir (na instalação do BRT em Cuiabá). O VLT é, por enquanto, uma página virada", disse no terceiro episódio disponível AQUI.
Porém, quando anunciado a venda dos vagões, o emedebista disse que o dia teria sido "marcado por uma tristeza profunda".
"Mesmo frente à descabida mudança de modal, os cuiabanos mantinham a expectativa em torno da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, que agora se confronta com a realidade de que, enquanto outras capitais avançam com projetos semelhantes, nós ficamos para trás. Não posso deixar de ressaltar como é um dia melancólico, um dia de traição, quando os vagões, em perfeito estado, foram vendidos", disse na época.
Para o futuro
Sobre o futuro da capital, o atual prefeito disse que espera que, durante a campanha eleitoral deste ano, os candidatos debatam, principalmente, sobre a administração do modal (BRT) pela capital. "É durante o debate que eu quero ver o que será dito sobre a administração do modal", falou.
