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Política Sábado, 06 de Julho de 2024, 09:18 - A | A

Sábado, 06 de Julho de 2024, 09h:18 - A | A

CAPÍTULO ENCERRADO

Governo cancela aditivo de concessão do BRT e encerra polêmica sobre família de Botelho

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) ordenou nesta sexta-feira (05) a anulação do quarto aditivo do contrato n. 003/2017/01/04/SINFRA. O aditivo previa a concessão da administração do modal do BRT a empresas que já estariam atuando no transporte público intermunicipal sem que elas passassem pelo processo licitatório. Anteriormente, o termo previa a concessão e era assinado pela Secretaria de estado de infraestrutura e pelo administrador do CMT, o empresário Rômulo Cesar Botelho, irmão do presidente da ALMT, Eduardo Botelho (União).

A denúncia sobre a concessão do modal havia sido inicialmente feita pelo deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, Abílio Brunini (PL) e mais tarde reforçada pelo também pré-candidato, Lúdio Cabral (PT).

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No seu Instagram, Lúdio Cabral, comemorou a decisão do governador, afirmando que agora, com licitação pública, o BRT deve se tornar um modal de qualidade. Na postagem, o deputado declarou que talvez o governador nem soubesse do contrato que foi assinado em 2022 entre a Secretaria de Estado e Infraestrutura e a empresa do irmão do Botelho.

Ainda em sua postagem, o deputado afirmou que o próximo passo será lutar pela tarifa de R$ 1,00 no modal pelos próximos cinco anos (veja a postagem aqui).

Na última quinta-feira, Lúdio havia comprovado que a concessão do BRT já está prevista em contrato, mesmo sem o modal estar pronto e sem processo licitatório. O deputado ainda contou que esse fato foi o que motivou o presidente da AL a empurrá-lo na última quarta.

Leia mais sobre a novela do BRT aqui.

NOTA

O governador Mauro Mendes tomou conhecimento pela imprensa de que foi assinado, em dezembro de 2022, termo aditivo que permite a interpretação, de modo totalmente impróprio, que a atual concessionária do serviço público de transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande, poderá operar o BRT sem a realização de licitação.

O governador já havia manifestado recentemente, de forma contundente, que será realizada a licitação para operação do novo modal.

O governador determinou à SINFRA e à PGE que adotem as providências cabíveis para cancelar o termo aditivo e a adotar as devidas providências para licitar a operação do BRT.

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