O prefeito Abilio Brunini (PL) iniciou seu mandato vistoriando obras inacabadas da gestão anterior. Na tarde desta quinta-feira, 2 de janeiro, durante uma visita à segunda etapa da revitalização do Mercado Antônio Moysés Nadaf, conhecido como Mercado do Porto, ele questionou os responsáveis pela obra e apontou irregularidades.
Em conversa com jornalistas, Brunini lembrou que obras inacabadas não devem ser inauguradas, pois existe uma lei que proíbe essa conduta. Por isso, determinou a remoção da placa com o nome do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e avisou que a medida será tomada com todas as demais obras inacabadas.
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“Todas que foram inauguradas sem a obra estar concluída será anulada, as placas vão ser extintas, nós vamos jogar essa placa para reciclagem”, disse Abilio.
O prefeito explicou que não existe inauguração por fase. Segundo ele, a obra é inaugurada completa ou não é inaugurada. Sendo assim, a obra do "Mercado do Porto" não está completa e não poderia ser inaugurada, já que ainda há vários serviços em andamento na parte interna do mercado e a reforma da parte externa sequer foi licitada.
O prefeito também destacou irregularidades tanto na execução das obras quanto na gestão administrativa. Entre os problemas apontados, mencionou a falta de licitação para a iluminação externa, além de defeitos no piso e no sistema de drenagem. Ele revelou ainda que uma empresa contratada para o projeto não conseguiu concluir o trabalho e terá de devolver R$ 2 milhões aos cofres públicos.
“Você sabe que ele teve que devolver R$2 milhões da obra? Acabei de vim lá do setor de orçamento, R$ 2 milhões devolvidos, já foi devolvido, está no processo de devolução, porque eles contrataram uma empresa e a empresa não executou a parte do processo. Eles não trocaram a empresa e não passaram para ele”, finalizou o prefeito.
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