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Política Domingo, 05 de Janeiro de 2025, 07:00 - A | A

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VG terá "operação de guerra" para regularizar abastecimento de água

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), acompanhada do coronel da reserva do Exército, Sandro Azambuja, diretor-presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), realizou uma visita ao órgão na tarde desta sexta-feira, 3 de janeiro. Durante a ocasião, a prefeita anunciou um esforço conjunto para viabilizar a concessão privada do DAE e destacou que será elaborada uma estratégia eficaz, comparada a uma "estratégia de guerra", para garantir a regularização e a melhoria na distribuição de água à população.

“[...] a gente vai tentar fazer uma regularização, uma distribuição melhor, tipo de guerra, como estratégia de guerra”, afirmou a prefeita.

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Ela explicou que a concessão não ocorre de forma imediata, pois envolve diversas etapas que precisam ser seguidas, e o processo leva, em média, cerca de um ano e meio para ser concluído. No entanto, destacou que a regularização do abastecimento de água já conta com um suporte satisfatório graças às Estações de Tratamento de Água (ETAs).

Sandro Azambuja, explicou que não há falta e produção de água, são produzidos cerca de 115 milhões de litros de água por dia juntando as estações de tratamento. O problema que existe hoje é de distribuição, cada passo precisa ser planejado, é necessário um diagnóstico do que pode ser melhorado, implementado e construído.

“Nós temos um problema hoje de distribuição, eu não posso pegar toda essa água jogar uma pressão na rede, vai me arrebentar canos que são muitos antigos, então cada passo de distribuição tem que ser planejado [...]para que as ETAs atendam toda a cidade como um todo”, disse o diretor.

Outro ponto destacado por ele foi a maneira inadequada com que muitos várzea-grandenses lidam com o uso da água. Embora tenha reconhecido a existência de vazamentos na rede, ele enfatizou que o desperdício por parte da população é muito grande. Por isso, fez um apelo para que a água seja tratada com a mesma importância que se dá aos alimentos, ressaltando o enorme esforço envolvido em seu tratamento.

“[...] Nós tratamos a água de maneira errada, água pro diretor, pra prefeita, é alimento, ninguém pega arroz, feijão, e sai jogando na rua, sai jogando em cima do carro, água tem que ser considerada, tem que ser respeitada como alimento [...] temos vazamento de rede, mas vou falar, nós temos muita água desperdiçada, muita água vazando pela cidade, né? Que é uma água tratada e dá um trabalho imenso para se tratar essa água. Então eu peço a população que considere a água como alimento ”, finalizou Sandro.

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