A vice-prefeita de Cuiabá, Coronel Vânia (Novo), descartou a possibilidade de encaminhar pessoas em situação de rua para suas terras natais ou para outros estados. Ela pontuou que o assunto será tratado com seriedade pela nova gestão e em parceria com o Poder Judiciário, Ministério Público do Estado (MPMT) e pelas instituições religiosas, costumeiramente envolvidas em ações sociais. Vânia conversou com a imprensa na noite desta quarta-feira, 1º de janeiro, momentos antes da cerimônia de passagem da faixa.
O assunto se tornou pauta durante a campanha eleitoral devido a uma propaganda veiculada pela chapa do agora prefeito Abilio Brunini (PL), na qual ele sugeria o oferecimento de passagens àqueles que quisessem voltar para sua terra ou migrar a outro estado.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Questionada sobre o assunto, porém, Vânia destacou que a ideia não se tratava de uma proposta de governo e que a gestão abordará todos os meios legais para tratar o assunto.
“Isso não foi uma proposta! Ele levou como uma possível saída, numa fala talvez não trabalhada conjuntamente, se for algo necessário será feito, mas tudo isso tem que ter amparo legal, um trabalho social, uma gestão administrativa anterior a essa ação específica”, explicou.
Momentos antes, a vice-prefeita pontuou que pretende buscar apoio de diferentes órgãos e organizações para promover o trabalho social, com acolhimento e transformação da realidade.
“Nós vamos precisar unir forças para buscar não somente a Secretaria de Assistência Social... é uma força-tarefa muito grande e muito séria. Nós precisamos buscar o apoio do Poder Judiciário, principalmente, uma questão legal tem que ser reformatada e as questões sociais junto às instituições religiosas e essa estratégia está sendo tratada por uma equipe bastante competente”, pontuou.
Pessoas em situação de rua estão concentradas no Centro Histórico de Cuiabá, com parte significativa sendo usuária de drogas. Além da desigualdade social, o cenário também é um problema de saúde pública e segurança pública.
