O secretário-chefe da Casa Civil Fabio Garcia (União) disse que não tem controle sobre todas as coisas feitas por servidores estaduais fora do expediente. Isto porque, nesta quinta-feira, 6 de março, o ex-segurança de proteção de dignitários da Casa Civil, Wailson Alesandro Medeiros Ramos, foi preso em uma operação que apura a morte do advogado Renato Nery. Além disso, nesta sexta-feira, 7, Garcia destaque que não havia antecedentes criminais na ficha do militar.
“Veja, ele não tinha antecedente, então é muito difícil você pré-julgar alguém. É algo que acontece sem que ninguém possa suspeitar ou esperar. Portanto, a Casa Militar toma todo cuidado quando nomeia alguém para estar ali na Casa Militar. Mas, infelizmente, tem sempre pessoas que nos surpreendem de forma muito ruim, como foi esse caso”, disse.
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Garcia destacou que não tem como cuidar da vida pessoal de um servidor público e que, além disso, há milhares de servidores no Estado. Ele também disse estar chateado com a ação do PM.
“A gente fica chateado de um cidadão, de um ser humano, se propor, se dispor a fazer isso, mesmo passando por todo o treinamento que um policial passa, que tem que defender a sociedade”, disse.
Wailson foi preso nesta quinta-feira, 6 de março, na Operação Office Crimes - A Outra Face, que investiga envolvidos na morte do advogado em Cuiabá. Ele havia sido nomeado para o cargo em 2 de janeiro de 2025 e foi exonerado na última quarta-feira, 5 de março.
