O governador Mauro Mendes (União) voltou a criticar o Congresso Nacional devido às "leis frouxas" que, segundo ele, possibilitam o crescimento da criminalidade no país. A declaração do chefe do Estado veio logo após ser questionado sobre o suposto motivo que resultou nas mortes das irmãs Rayane Alves e Rithiely Alves, que foram sequestradas, torturadas e mortas em Porto Esperidião, a 358 km de Cuiabá, no último sábado (14).
Conforme o delegado da Polícia Civil, Higo Rafael, responsável pelo caso, uma foto publicada nas redes sociais mostra o momento em que as duas irmãs teriam feito o gesto que motivou o crime, no Rio Jauru. Segundo ele, o gesto simboliza um número associado a à facção rival do Comando Vermelho, o Primenrio Comando da Capital (PCC).
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"É um absurdo o que está ocorrendo no Brasil. As nossas leis frouxas estão permitindo isso, o bandido está amedrontando a sociedade e tem gente em Brasília brincando com isso, achando que nada está acontecendo, é um verdadeiro absurdo. A pessoa faz um sinal de brincadeira, e o bandido manda matar, [porque alguém fez] sinal sem saber que era de uma facção rival", criticou ele.
E mais uma vez, Mendes "bate na tecla" quanto à mudança do Código Penal. "Vamos esperar virar um país do narcotráfico dominado igual uns países da América já viraram? Eu falo sempre isso: não cabe a mim como governador fazer leis, cabe a mim executá-las. Quem faz leis e quem cumpre e faz cumprir é o judiciário brasileiro. Tem que haver uma revisão no Código Penal de 1940. Algumas emendas e 'remendas' foram feitas, entretanto está muito distante de ser um instrumento adequado para combater a atual realidade dos crimes no país", concluiu.
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