O presidente do PV em Mato Grosso, vice-prefeito José Roberto Stopa, disse que vai aguardar o próximo ano para começar as tratativas de sua candidatura para prefeito dentro da federação Brasil da Esperança, composta também pelo PCdoB e PT. Antes disso, porém, ele pretende focar em seu trabalho como secretário de Obras para resolver um dos principais gargalos da capital: os buracos nas ruas.
Stopa avalia que trazer o debate eleitoral para este ano é um grande equívoco, especialmente diante do desafio que tem em mãos. As crateras nas ruas e avenidas de Cuiabá são alvos de reclamações constantes dos moradores, principalmente após a morte do entregador Orlando Gomes de Lima, 60 anos, que em março deste ano, ao tentar desviar de um buraco, acabou sendo atropelado por um carro que invadiu a contramão.
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“2024 nós vamos discutir em 2024, até porque muita gente está trazendo a eleição para este ano, o que é um equívoco. Neste ano, e aí eu vou pegar um ganchinho, tem um desafio: temos que tapar os buracos da cidade, fazer recapeamento, começar um programa forte de recapeamento que a gente está começando, enfim... Nós temos que resolver os problemas da cidade. Nós não podemos discutir 2024 sem resolver o problema dos buracos”, ressaltou, durante entrevista à imprensa na segunda-feira, 3 de julho.
Stopa pretende começar a discutir com outras lideranças da federação apenas em abril do próximo ano, para definir o nome que irá representá-los na disputa pelo Palácio Alencastro. Stopa tem a bênção do prefeito Emanuel Pinheiro para encabeçar o projeto. No entanto, vai enfrentar resistência do PT, que quer lançar um candidato no próximo ano. A sigla tem dois nomes na mira: do deputado estadual Lúdio Cabral e da ex-deputada federal Rosa Neide, que está diretora-Executiva, Administrativa, Financeira e de Fiscalização da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“A partir de abril do ano que vem a gente vai discutir 2024 com muita força, com muita vontade. Se você me perguntar se eu quero ser candidato a prefeito da minha cidade, quero. Fui secretário já cinco vezes, tenho 37 anos como servidor público, não estou por trás de nenhuma empresa que se enriqueceu às custas do erário público. […] Obviamente, quem vai me credenciar ou não é a população cuiabana e será no ano que vem, 2024, com as pesquisas qualitativas e quantitativas”, disse.
