O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), afirmou à imprensa na noite desta segunda-feira, 11 de março, que está feliz com o retorno do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao cargo. Entretanto, Stopa defende que Emanuel mantenha seu decreto do "corte de penduricalhos" para economizar R$ 20 milhões, além de manter os atos administrativos que tomou enquanto esteve prefeito no começo da semana passada.
Stopa assumiu a prefeitura de Cuiabá na terça-feira passada, 5, após Emanuel ser afastado do cargo pelo Tribunal de Justiça. Porém, na quinta-feira, 7, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o retorno do prefeito.
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“Na verdade, na verdade, com felicidade. Eu acho que ele foi eleito para o cargo e ele tem que ficar aí até dia 31 [de dezembro] e a gente tem que entender isso da forma mais natural do mundo. É lamentável esses afastamentos, vai e volta, porque isso acaba prejudicando a gestão, só por isso”, disse.
Apesar de defender a autonomia do gestor, Stopa defende a manutenção de seu decreto para fazer cortes e economizar até R$ 20 milhões no ano seja mantido pelo prefeito. Segundo o vice, há necessidade urgente de cortar gastos e equilibrar as finanças da Prefeitura.
“Também acho que a Prefeitura tem que equilibrar as suas contas e a forma de equilibrar as suas contas é cortar alguns gastos. Obviamente, que fique claro, você tem que preservar todos os direitos do servidor, o plano de cargos, de salário, o RGA, enfim. Servidor feliz rende muito mais”, afirmou.
Em conversa com jornalistas na última sexta-feira, 8, Stopa declarou que não voltará ao cargo de secretário de Obras Públicas caso Emanuel decida desfazer os três atos administrativos tomados por ele no curto período em que esteve à frente da Prefeitura: o programa tapa-buracos; a reorganização da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb); e obrigar a Águas Cuiabá a cumprir o contrato de concessão de exploração de água e esgoto da capital.
Ao ser questionado sobre as polêmicas do afastamento, Stopa afirmou que Emanuel vai ter que trabalhar muito para reverter o descontentamento da população cuiabana com o caso.
Apesar de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter determinado que Emanuel volte ao cargo na última quinta, prefeito e vice ainda não tiveram tempo para conversar e se alinhar.
