A secretária Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti, disse que o Ministério Público do Estado (MP-MT) exagera e faz uma “intervenção” na gestão da Sema sobre as obras no Morro de Santo Antônio. A obra prevê a construção de infraestrutura, como uma estrada até o topo, para atender melhor os turistas que desejam um acesso mais facilitado.
A gestora comparou o Morro de Santo Antônio com o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, e Parque da Tijuca, no Rio de Janeiro, que possuem mais infraestrutura para receber os turistas, como banheiros, lanchonetes e acessibilidade. “É tudo isso que nós vamos visitar para fora. Mas quando nós queremos implementar isso em MT, todo tipo de resistência acontece”, disse.
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Mauren disse que todas as informações técnicas serão apresentadas nos autos do processo judicial. Ela também reconhece que houve problemas operacionais, como a largura da pista, que estava prevista em 4 metros, mas foi ampliada para 7 metros. Ela pontuou, entretanto, que essa área será revitalizada.
Além disso, houve a retirada de pedras no entorno da pista pela empresa que realiza obra sem a autorização da Sema e, por isso, a empresa foi autuada. Porém, Mauren afirma que isso não é motivo para interditar a obra. “Parece mais uma intervenção na gestão do que, necessariamente, uma proteção do ambiente”, enfatizou a gestora.
Atualmente, a obra está paralisada por ordem da própria Sema para que sejam estabelecidas medidas corretivas e, logo que isso for solucionado, a licença será reestabelecida. Ainda durante a entrevista, ela destacou que ao longo de 16 anos praticamente não houve investimentos no local e que a área de intervenção é de menos de 4 hectares.
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