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Política Quinta-feira, 22 de Julho de 2021, 09:49 - A | A

Quinta-feira, 22 de Julho de 2021, 09h:49 - A | A

CADA UM NO SEU QUADRADO...

“Se ativista vier aqui, vai levar na testa”, diz Mauro sobre movimento contra a Ferrogrão

Ativistas de esquerda planejam visitar o Brasil no próximo mês para "travar" a ferrovia

Cátia Alves

Editora-adjunta

Jefferson Oliveira

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a criticar a mobilização feita por ativistas internacionais contra a construção da Ferrogrão, que ligará Sinop aos portos de Miritituba, no Pará. "Se vir aqui vai tomar na testa", disse o governador, em conversa com jornalistas na tarde desta quarta-feira (21), durante lançamento do programa Imuniza Mais MT.

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A comitiva internacional é ligada à Internacional Progressista, entidade criada no ano passado pelo senador americano Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia Yanis Varoufakis. O grupo reúne políticos, ativistas e celebridades de diversos países em torno de pautas ambientais e progressistas. Eles foram convidados para vir ao Brasil tratar da Ferrogrão pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), ONG que é contrária à ferrovia.

Indagado sobre como eles seriam recebidos, Mauro disse que todos são bem-vindos, mas aconselhou os ativistas a voltarem para o país de origem e "plantar uma árvore por lá. Aqui a gente cuida".

"Vou recebê-los assim: temos 80% de mata preservada nessa região. Qual a sua região e quanto você tem de mata preservada lá? No dia que você chegar na metade do que nós temos, vocês voltam aqui para discutir", disse.

Com cerca de mil quilômetros de extensão, a Ferrogrão tem um investimento estimado em cerca de R$ 21 bilhões e é considerada a principal aposta do governo Jair Bolsonaro para a logística brasileira. O planejamento prevê que a ferrovia entre em operação até 2030.

A delegação deve passar seis dias no Brasil, período no qual irá visitar as cidades de Brasília (DF), Santarém e Belém (PA) para participar de encontros sobre a ferrovia. A agenda também deve incluir reuniões com membros do Ministério Público, lideranças indígenas, órgãos de controle e partidos de esquerda.

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