Uma das lideranças do PSD em Mato Grosso, o deputado estadual Ondanir Bortolini, o "Nininho", acredita que seu colega de parlamento, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, vai conseguir aparar as arestas dentro do União Brasil e continuar no partido, mesmo não sendo escolhido para ser candidato a prefeito de Cuiabá para eleições de 2024.
“Estava licenciado e eu tenho visto pela imprensa, mas tenho conversado muito pouco com todos os colegas, inclusive com o Eduardo. Eu, particularmente, acredito muito que não vai haver racha dentro do partido, dentro do União Brasil. Eu vi ontem, se não me engano, na imprensa, uma fala do senador Jayme Campos, que nunca teve briga, que está se conversando, que tudo vai se entender. E política é a arte de somar. Se dividir corre o risco de deixar para adversário”, destacou durante entrevista à imprensa nesta terça-feira, 1° de agosto.
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“Eu acredito ainda que essa conversação dentro do grupo, entre Eduardo Botelho, Fábio Garcia, que também é um bom nome, mas eu quero crer ainda que vai ter um alinhamento lá na frente e que dali vai nascer um candidato”, complementou.
Botelho tem dito para imprensa que tem trabalhado no União Brasil para continuar na sigla. Internamente, ele disputa a preferência com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, para encabeçar o projeto de 2024. O governador Mauro Mendes, presidente do União, declarou apoio a seu pupilo por ter sido procurado primeiro sobre a pré-candidatura.
Um dos partidos que têm investido em Botelho é o PSD. O presidente da sigla, ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, já confirmou ter feito convites ao parlamentar, com toda a estrutura necessária para Botelho disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024. Apesar de dizer que o receberia de portas abertas, Nininho avalia que o cenário fique mais favorável para Botelho dentro do União mais para o final do ano.
“Se lá na frente entender, quando chegar o momento correto e fazer uma pesquisa, pode haver mudança no cenário, que aí vai se entender que esse é o momento melhor do outro. Então, política é isso. No momento, quem quiser ser candidato tem que falar isso mesmo. Você tem que ser candidato, tem que colocar o nome e vai ser. Porque se você não firmar a candidatura, você nunca vai se projetar”, frisou.
