O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirmou que a Casa dará o suporte necessário a Várzea Grande para resolver a crise de abastecimento de água. Em conversa com jornalistas na manhã desta quarta-feira, 12 de fevereiro, ele mencionou sua participação em uma reunião em Brasília com a prefeita Flávia Moretti (PL) e o senador Jayme Campos (União). Segundo Russi, o senador se comprometeu em viabilizar recursos para solucionar a crise hídrica da cidade.
“Tivemos juntos em Brasília, teve inclusive lá junto com o senador Jayme Campos, que fez alguns compromissos de arrumar recursos. Aquilo que tiver ao alcance da Assembleia Legislativa, nós ajudaremos”, disse.
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Max ressaltou que a Assembleia está de portas abertas para receber a prefeita e ajudar a encontrar uma solução para a crise.
“Várzea Grande é uma das cidades mais importantes do Estado de Mato Grosso, é uma cidade que precisa de uma atenção especial por parte do parlamento estadual, e aquilo que Cuiabá, Várzea Grande, Rondônia e os demais 139 municípios de Mato Grosso precisarem, a Assembleia Legislativa está de portas abertas para trabalhar as políticas públicas, para trabalhar as ações sempre pensando no cidadão”, disse Max.
O problema de falta d'água em Várzea Grande é crônico, mas foi agravado por uma série de problemas nos últimos dias, desde falhas em bombas de captação até furto de cabos. O sucateamento do Departamento de Águas e Esgoto (DAE) complica ainda mais a situação.
Nesta quarta-feira, 12, a prefeita Flávia Moretti decretou situação de calamidade pública devido à falta d'água. Conforme a prefeita, o que existe hoje é um sistema sucateado, com bombas ultrapassadas, redes antigas e infraestrutura precária, resultado de anos sem a manutenção adequada. Mas, em pouco mais de 40 dias, a força-tarefa da prefeitura já realizou intervenções emergenciais e colocou a cidade em um novo caminho para resolver essa crise.
Os efeitos do decreto serão válidos por 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por igual período. A renovação do decreto será mediante relatório técnico e aprovação do Comitê de Gestão de Calamidade Pública do Município.
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