Deputados estaduais visitaram as obras do Hospital Central de Cuiabá na manhã desta terça-feira, 25 de junho, para acompanhar a evolução do projeto. O deputado Lúdio Cabral (PT) acusou supostos atrasos na obra, mas o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, garante que o projeto está seguindo seu cronograma.
A construção do hospital ficou abandonada por mais de 30 anos e foi retomada pelo governador Mauro Mendes (União) em novembro de 2019. Lúdio disse que tinha a expectativa de que a obra fosse entregue em 2022, mas, segundo ele, o projeto teria 'empacado' na fase final e "nada da inauguração". O motivo das críticas do deputado, que faz parte da oposição, é a alteração do cronograma de entrega, de 2024 para 2025.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Desde o ano de 2022, existe uma expectativa de que a obra fosse já concluída e entregue. Nos últimos dois anos, nós percebemos uma lentidão nesse processo... 88%, 92%, 94%, 95% e nada de o hospital ser inaugurado. Esse objetivo da visita é verificar em que estágio a obra está e qual o prazo definitivo para a conclusão das obras, para a aquisição e estruturação de todos os equipamentos, de toda mobília, contratação dos profissionais para atuar aqui, de preferência por concurso público”, disse Lúdio.
Gilberto rebateu lembrando que a obra está atrasada há mais de 30 anos. Ele afirmou que a pandemia prejudicou o andamento das obras e deu prazo até dezembro para que a construção seja entregue.
“A nossa meta da Secretaria, depois de realinhar o cronograma físico-financeiro com a construtora, é que a gente vença todos os obstáculos de infraestrutura até dezembro. Nós já começamos a montar equipamentos. Agora, nós temos o pente fino, que é do acabamento, com a montagem dos equipamentos, que é algo robusto. Nós pretendemos vencer todo esse desafio até dezembro, para depois o governador decidir que data é a inauguração”, afirmou Gilberto Figueiredo.
O Hospital Central foi reprojetado pelo Governo de Mato Grosso no primeiro mandato de Mauro. A parte antiga do prédio tinha 9 mil metros quadrados (m²) e foi ampliada em 23 mil m². Com isso, o atual projeto totaliza 32 mil m² de área construída.
O projeto prevê que o Hospital Central tenha capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. O novo projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. Além disso, a unidade de alta complexidade vai dispor um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.