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Política Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 15:59 - A | A

Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 15h:59 - A | A

CIDADE SEM ÁGUA

Júlio descarta boicote político no DAE-VG e atribui roubos ao CV, PCC ou PSOL

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Júlio Campos (União) descartou que a falta d'água em Várzea Grande seja um boicote contra a prefeita Flávia Moretti (PL). Para ele, as demissões de guardas motivaram os furtos de equipamentos na estação de tratamento do Departamento de Água e Esgoto (DAE). Com a falta de equipamentos, boa parte do município está sem água há mais de 15 dias, o que tem causado revolta na população.

O deputado avalia que a nova gestão não levou nenhum critério em consideração ao escolher a nova diretoria do DAE e ainda relembra a demissão de pessoas com cargos importantes na empresa pública.

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“Como assumiu a nova diretoria do DAE, com pessoas que não conhecem a realidade de Várzea Grande. Houve uma demissão sumária, de funcionários, de guardas. As estações de água ficaram sem guardas nesse período. Todo prédio público que fica sem guarda, você sabe, a ladroagem está muito grande no Brasil e em especial aqui em Mato Grosso em VG”, disse Júlio.

Cabos de energia foram roubados da central da captação de água do DAE. Com isso, bombas queimaram e deixaram boa parte da cidade na seca. A prefeita classificou a situação como boicote político contra ela. Por sua vez, Júlio disse que nunca houve boicote político em Várzea Grande. O parlamentar chegou a ironziar a situação.

“Nunca teve na Várzea Grande, acho que não há por quê. Se nós, que somos oposição, queremos ajudá-la a resolver o problema, estou disposto a fazer o possível, dar apoio, dar recurso, dar emenda... Quem que iria fazer sabotagem? O ex-prefeito Kalil Baracat não é. Ele não é um homem disso, é um cara sensato equilibrado. Só se é um outro grupo, PSOL ou PCC ou Comando Vermelho, ou sei lá o que. Não é boicote político”, ironizou ele durante entrevista nesta quarta-feira, 12 de fevereiro.

Diante do caos gerado e até protestos de moradores fechando vias, a Prefeitura decretou situação de calamidade pública em razão do colapso no abastecimento de água potável no Município nesta quarta-feira, 12 de fevereiro. A gestão informou que, em função do sucateamento e das recorrentes sabotagens, se tornou necessária essa atitude para implementar medidas mais enérgicas para a resolução do problema da falta de água no curtíssimo prazo.

“O que precisa ter é um apaziguamento da parte. Pode sim demitir funcionários, mas com critérios, desde que não tenha de prejudicar o andamento. Espero que a prefeita Flávia, agora, mais assentada ao cargo, concentre mais junto com o vice-prefeito Tião, no sentido de resolver os problemas mais graves de Várzea Grande, não só a água, mas também o mato que está tomando conta, a chikungunya que está tomando conta e os buracos também”, falou.

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