O vereador Jeferson Siqueira (PSD) declarou que, se eleito presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá, está disposto a criar um convívio harmonioso com o prefeito eleito e atual deputado federal Abilio Brunini (PL). No início do mês, os parlamentares protagonizaram uma “rivalidade” por causa do comando da Casa. À época, o futuro prefeito afirmou que não terá um bom relacionamento com o Parlamento, caso seu adversário seja eleito presidente. A bandeira branca de Jeferson foi levantada na manhã desta quinta-feira, 21 de novembro.
“Eu não pretendo fazer críticas, pelo contrário, como eu disse, se eu for chefe do Poder Legislativo dessa casa, e se tiver que falar algo com Abilio, eu vou procurar pessoalmente. Para que a gente possa estreitar essa relação, eu acho que não ficou legal para a gente, vamos recuperar essa imagem, é mais que imagem, é recuperar o relacionamento, sem relacionamento a gente não vai conseguir chegar a lugar nenhum”, declarou Jeferson.
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O vereador ainda pontuou que, enquanto detentores de mandato, os dois precisam ter um relacionamento saudável, em benefício da população, uma vez que a rusga pode afundar até mesmo bons projetos.
“Quero caminhar do lado certo, que é respeitando o prefeito eleito democraticamente com quase 170 mil votos. Tem que olhar para esse cara que é jovem, tem futuro pela frente, pode errar, todas nós vamos errar um dia não vai ser diferente, eu vou errar ele também vai. Mais importante é ter humildade para reconhecer o erro e bola pra frente”, finalizou o parlamentar.
Além da confusão em torno da Mesa, ainda pesou uma fotografia do vereador, na qual posou ao lado de um membro de facção criminosa.
Jeferson é um dos candidatos à Presidência da Câmara Municipal. Além dele, também estão no pleito os vereadores Maysa Leão (Republicanos), com postura mais independente ao Poder Executivo; Paula Calil (PL), candidata lançada pelo futuro prefeito; Chico 2000, atual presidente, mas que não goza do apoio de seus "irmãos de partido"; e Michelly Alencar (União Brasil), que pode ser o consenso entre independência e base governista.
A eleição só será realizada em janeiro de 2025.
