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Política Sexta-feira, 24 de Novembro de 2023, 07:21 - A | A

Sexta-feira, 24 de Novembro de 2023, 07h:21 - A | A

(DES)UNIÃO BRASIL

Futuro de Botelho no União Brasil depende de conversa com o governador, aponta Jayme

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Senador Jayme Campos, que é vice-presidente do diretório estadual do União Brasil (UB), disse nesta semana que somente após a reunião entre o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e o presidente da sigla, o governador Mauro Mendes, é que haverá uma resposta definitiva sobre o futuro de Botelho.

Jayme adiantou que mesmo que o resultado do encontro não seja positivo, Botelho está determinado a disputar a Prefeitura de Cuiabá. Nesta semana, a pesquisa da Gazeta Dados apontou que o presidente da AL lidera a preferência dos cuiabanos, com 21%, em situação de empate técnico com o deputado federal Abílio Brunini (PL), que marcou 17%.

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"Ele terá uma conversa com o governador Mauro Mendes, e eu acho que é o correto para ver qual posição será tomada, se ele sairá ou vai ficar. De qualquer forma, Botelho está determinado a ser candidato e cabe ao nosso presidente do partido, o governador Mauro Mendes, buscar as articulações. Eu até quis fazer uma ponte e intermediar, mas Mauro disse que ele não precisa, porque tem intimidade e amizade com Botelho para fazer acordos ou combinação política. Mas, Botelho quer uma definição o mais rápido possível", disse.

O senador já solicitou ao governador para liberar Botelho do partido sem nenhum prejuízo político, caso não chegue a um acordo para sua candidatura. Jayme também avisou que irá procurar, se necessário, o diretório nacional da sigla, para garantir que Botelho tenha 'passe livre' para deixar o partido e construir sua candidatura sem ser punido por infidelidade partidária, o que poderia lhe custar o cargo de deputado.

Na quarta-feira, 22, Botelho explicou que está aguardando uma reunião com o governador até o começo de dezembro, para definir seu futuro político. Ele disse que ainda acredita que conseguirá mudar a opinião do governador. Porém, ele deixou claro que não está preocupado em ligar sua candidatura a nenhuma figura política.

“Eu ainda vejo possibilidade, sim. Eu espero que o governador, ou o grupo, revejam. Se não rever, que me libere. Eu não tenho problema nenhum. Eu não estou fazendo campanha em nome de ninguém, numa pré-campanha. Eu não estou dizendo que sou candidato de A ou de B, eu sou candidato de Botelho, de Deus e do povo. Então, eu não tenho essa preocupação de ser candidato de Mauro, de Emanuel, de Lula ou de Bolsonaro. Eu não sou candidato de ninguém deles”, pontuou.

Caso não chegue a um consenso dentro do União Brasil, o presidente da Assembleia deve migrar para o PSD, do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que já lhe ofereceu as condições necessárias para lançar sua candidatura a prefeito de Cuiabá.

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