O deputado estadual Fabio Tardin (PSB) atribuiu a crise de água em Várzea Grande à inexperiência da prefeita Flávia Moretti (PL). Ele disse que a nova gestão demitiu os funcionários antigos do Departamento de Água e Esgoto (DAE) que entendiam da operação da captação de água. Fabinho falou com a imprensa nesta quarta-feira, 19 de fevereiro.
A população da segunda maior cidade do estado viveram dias de terror com as torneiras secas por mais de 15 dias. As três estações de captação de água do município deixaram de operar: uma teve os cabos de energias furtados e consequentemente queimou as bombas; outra parou por falta de manutenção; a terceira, a bomba estourou.
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“Essa crise de falta de água nada mais é que a inexperiência de quem está lá gerindo o sistema nosso. Um sistema arcaico, um sistema dificultoso de ser lidado. Tem pessoas que estão no DAE desde a época da Sanemat, pessoas que ganham R$ 2,5 mil, são pessoas que trabalham diuturnamente. Automaticamente na troca de gestão, o que eles fizeram? Mandaram todo mundo embora, mandaram as pessoas que mexiam com a manobra, que conhece definitivamente o sistema do DAE. Simplesmente se esfacelou de uma vez por todas o que já ruim, ficou péssimo”, falou o deputado.
A Prefeitura decretou estado de calamidade pública na cidade por conta da falta d'água. A gestão atribuiu o caos no desabastecimento foi provocado por conta de atos de sabotagem e vandalismo nas unidades que compõem o DAE.
“Essa falta de água, nessa época chuvosa, que o rio está cheio, a bomba está conseguindo captar, não tinha essa falta de água estrondosamente, nos quatro cantos de Várzea Grande. Quer mandar embora, tudo bem. Coloca alguém do lado, aprenda, aí depois você despensa”, disse.