O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) considerou antecipada a decisão do seu colega de partido, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, em ter anunciado saída sem antes de uma reunião com as principais lideranças do União Brasil.
Na segunda-feira, 07 de agosto, Botelho revelou à imprensa que não vai continuar no União. Ele comentou que as portas do partido foram fechadas e que ele não tem vocação para fazer papel da Índia Moema.
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“Depois dele ter falado, eu conversei com Botelho, ontem à noite ainda, falei com ele. Não é por aí ainda o caminho, tem que conversar, tem que ter o diálogo dentro do partido. Ontem eu falei ainda pra ele que ele poderia ter ido no partido normalmente, até porque eu tenho uma grande consideração pelo Botelho. Ele sabe disso, o senador Jayme [Campos], da mesma maneira o próprio governador, o Júlio Campos, Sebastião Rezende. Nós temos um apreço por ele e falei que ele não tem que antecipar as coisas, eu acho que tem que tratar esse assunto, principalmente com o governador Mauro Mendes, talvez o Mauro Carvalho, o senador Jayme Campos e o Júlio Campos, eu acho que é suficiente”, defendeu durante entrevista à imprensa nesta terça-feira, 8.
Dilmar disse que ficou surpreso com o anúncio feito pelo seu colega de partido, pois estava em constante diálogo com ele, defendendo que esperasse que o partido defina as regras para escolher o nome que vai encabeçar o projeto para prefeitura de Cuiabá no próximo ano. Internamente, Botelho disputa a preferência do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que já tem a “benção” do presidente da sigla em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes.
“Tudo na vida tem que ter diálogo, a gente tem que procurar espaço, conversar. Eu tenho o maior respeito pelo Botelho, vocês sabem disso, todas as minhas entrevistas são nesse sentido. E eu falei para ele ontem até, e falei para o governador, para o senador Jayme ontem na reunião do partido, que eu não preciso participar, eu só quero que tenha reunião, porque é muito melhor, mesmo que o Botelho tenha essa decisão, é muito melhor fazer na tranquilidade, na conversa, no diálogo, que é o grande encaminhamento que é aí para a pretensão futura política do nosso partido junto com o Botelho”, comentou.
“Porque o Botelho sempre foi leal ao governo, sempre ajudou eu aqui na Assembleia como líder do governo, eu tenho o maior respeito, então, eu particularmente gostaria que ele ficasse dentro do União Brasil, e a gente achar qual o caminho que vai ser até o ano que vem, quando realmente começa o processo eleitoral”, complementou.