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Política Terça-feira, 04 de Julho de 2023, 22:35 - A | A

Terça-feira, 04 de Julho de 2023, 22h:35 - A | A

DISPUTA INTERNA

Chico vai defender seu nome para ser candidato do PL em Cuiabá

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), vai defender seu nome durante encontro nacional do seu partido para que possa encabeçar a candidatura a prefeito da capital nas eleições do próximo ano. Internamente, ele enfrenta o favoritismo do deputado federal Abílio Brunini que já tem as bênçãos das direções estaduais e nacionais do PL.

Chico disse que foi comunicado sobre o encontro, no entanto, não sabe o dia e horário que vai acontecer, mas ressaltou que estará presente.

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“Eu fui comunicado, mas não tem data ainda definida, vamos aguardar a data e, naturalmente, que eu estarei lá. Não, não vou colocar [nome à disposição]. Eu já coloquei desde novembro do ano passado. Já faz quase oito meses que eu coloquei o nome e o PL tem ciência disso”, ressaltou durante entrevista à imprensa nesta terça-feira, 04 de julho.

Essa não é a primeira vez que Chico defende seu projeto político. No mês passado, ele disse que não “arreda o pé” do seu objetivo, que também é ser candidato ao comando do Palácio Alencastro, em 2024.

Chico deixou claro que quem decide o candidato do partido são as convenções partidárias e, até lá, pretende convencer grande parte das lideranças a apoiarem seu nome.

O vereador comentou que Abílio teve chance de disputar o cargo em 2020, quando perdeu para a reeleição de Emanuel Pinheiro (MDB), no segundo turno.

“Quero ressaltar que Abílio é um grande quadro. Abílio perdeu uma eleição para prefeitura de Cuiabá por inabilidade, se ele tivesse um pouquinho de habilidade possivelmente hoje ele seria o prefeito de Cuiabá, vamos aguardar os dias passarem, a minha vida está nas mãos de Deus”, destacou na época.

O presidente do PL em Mato Grosso, senador Wellington Fagundes, disse que Abílio tem o aval do diretório nacional e estadual do partido para construir sua pré-candidatura. Segundo Fagundes, o que levou o partido a acatar o projeto do deputado federal foi resultado de pesquisas em que aponta ele como um dos mais bem avaliados.

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