O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), negou que o seu irmão Rômulo Botelho, dono de empresas de ônibus, iria tocar o BRT de Cuiabá e Várzea Grande. A denúncia foi feita pelo deputado federal e pré-pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo PL, Abilio Brunini. Segundo ele, trata-se "falácias" e ele diz defender uma nova licitação de concessão do transporte.
"Eu posso dizer que são falácias. Eu defendo que seja feita uma nova licitação, e eu não vou ficar discutindo coisas que não foi decidido e não tem sentido. E o governo disse que está focado na obra, depois será na compra do ônibus e depois na operação deles. O secretário da Sinfra [Marcelo Padeiro] disse que nem compraram os ônibus. Então, eles vão discutir compra e modelo de ônibus e depois modelo de operação", disse.
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Para o presidente da Assembleia, que também é pré-candidato a prefeito, seu adversário político está "plantando maldade". "Tem maldade porque não é verdade. Se tivesse definido, mas não tem. Não tem nem modelo exato do ônibus que vai ser comprado", comentou.
A denúncia do parlamentar seria que a operação dos ônibus poderiam ser realizadas pelas empresas que comandam o transporte público em Cuiabá. Botelho comentou que não pretende acionar Abilio na justiça por falsa informação.
"Primeiro tem que entender de língua portuguesa, poderia é algo que pode ocorrer e que não é exato. E que vai ser, é outra coisa. Eu não vou representá-lo por isso na justiça", finalizou.
O Estado será o responsável pela compra da 56 ônibus elétricos “para que as empresas operadoras promovam a operação dos serviços do BRT quando a sua infraestrutura estiver concluída”.
“O trabalho de provimento da frota de ônibus elétricos envolve estudos de engenharia e modelagens de contratação, direta, por locação ou concessão, as quais deverão ser realizadas pelo Estado”, diz trecho do documento da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).