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Política Quarta-feira, 13 de Março de 2024, 16:26 - A | A

Quarta-feira, 13 de Março de 2024, 16h:26 - A | A

CONTORNO LESTE

Botelho defende realocação de famílias do Brasil 21 para terras do Estado e cobra programa social

Segundo o presidente da Assembleia, governador já demonstrou interesse nessa proposta

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), afirmou que os moradores despejados do Brasil 21, em Cuiabá, são um problema social que precisa ser enfrentado por todos os Poderes Constituídos. Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira, 13 de março, o deputado defendeu que o Governo do Estado encontre uma área para realocar as quase mil famílias que viviam na região.

Moradores do Brasil 21 estiveram na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta, pedindo uma solução para o problema de moradia. Enquanto eles protestavam, foi iniciada a demolição das casas no local ocupado na região do Contorno Leste.

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 “É um problema social. Ele não é da Prefeitura, do Estado, ele é de todos. Como que nós vamos fazer? Vamos pegar essas famílias, jogar na rua, pegar seus móveis e jogar... colocar lá na frente, cada um que se vira? Não dá! Nós temos que ter essa atenção especial. Agora, o governo tem áreas que [...] pode alocar essas áreas e remanejar essas pessoas para essa área pública”, defendeu.

Botelho também defende que seja criado um projeto para abrigar essas famílias e aponta que o deputado Wilson Santos (PSD) já está buscando recursos para realocar essas pessoas, possivelmente em uma área pertencente ao Estado.

O presidente da Assembleia esteve em reunião com o governador Mauro Mendes (União) e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União). Segundo ele, ambos estão prontos para resolver o problema.

“Ele [Mauro Mendes] não é favorável a comprar a área, mas é favorável em alocar uma área do Estado, para que possa vir recurso e construir para abrigar essas pessoas. Então, são discussões que nós temos que começar a fazer agora para resolver o problema”, disse.

Botelho também explicou que a Prefeitura de Cuiabá deveria agir rapidamente quando acampamentos forem instalados em terrenos, para que não se torne um problema no futuro. No caso do Brasil 21, os moradores já estão instalados na região há quase 5 anos.

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