O sargento De Deus, da Polícia Militar, levou 8 tiros na noite desta sexta-feira, 6 de dezembro, na sede do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), em Colniza (1.057 km de Cuiabá). Cerca de 20 homens invadiram o local para roubar um caminhão apreendido no dia anterior por transportar madeira sem documentação. O militar está estabilizado e não corre risco de morte.
A vítima foi atingida na cabeça; braço, na região do ombro; e no abdômen. O sargento foi socorrido e encaminhado à Unidade Básica de Saúde (UBS) Guariba, onde foi estabilizado e depois transferido para o Hospital Municipal de Colniza. Agora, ele está internado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A transferência foi feita por avião.
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Conforme o boletim de ocorrência, De Deus e outros policiais que estavam em serviço agiram para impedir o roubo do caminhão. Os bandidos então retaliaram a ação e começaram a atirar contra os agentes.
Apesar dos esforços dos policiais, além de estarem em grande número, os bandidos estavam fortemente armados. Eles conseguiram retirar o caminhão do pátio, um Mercedez Bens, e atravessaram o rio Guariba por meio de uma balsa, cujo condutor foi ameaçado de morte a fazer a dupla travessia: para os bandidos chegarem à sede do Indea e para retornar com o caminhão.
Os bandidos fugiram pela rodovia MT-206, rumo ao distrito de Guariba, pertencente a Colniza.
Aos policiais, o balseiro forneceu detalhes sobre a travessia dos criminosos e informou que eles estavam armados com espingardas calibre 12 e pistola.
APREENSÃO
A apreensão do veículo se deu na manhã de quinta-feira, 5, quando um motorista de 27 anos foi abordado pelos fiscais na barreira sanitária do Indea Roosevelt. O veículo estava carregado com toras de madeira sem nota fiscal e sem guia florestal, documentos necessários para o transporte.
O motorista informou que a carga não possuía documentação de origem. O carregamento foi então apreendido. O suspeito, por sua vez, foi interrogado por videoconferência pela Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e liberado em seguida.
A carga era do tipo Angelim Pedra, madeira conhecida por ser resistente e durável. Por causa dessa característica, ela é comumente utilizada na construção civil, em estruturas como vigas, caibros e ripas. A madeira é valorizada no mercado, mas não chega ao patamar de outras consideradas nobres, como o Ipê ou o Mogno.