As investigações sobre a morte da empresária Elaine Stellato, achada há quase um mês no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães, continuam. Na última semana, um trabalho de reconstituição foi realizado para buscar esclarecer fatos obscuros acerca da morte da empresária. O caso foi tratado inicialmente como afogamento, mas vários questionamentos ao longo dos dias colocaram em xeque essa versão.
Conforme informações da Polícia Civil, os fatos narrados nos depoimentos do caso até o momento não estão batendo com os dados apresentados no laudo de necrópsia. A reconstituição foi conduzida pelo delegado de Chapada dos Guimarães, Marlon Luz, e contou com a partição da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
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Segundo o delegado, a reconstituição teve por objetivo jogar luz sobre fatos ainda obscuros do caso. No entanto, alguns laudos periciais ainda são necessários para constatar todas as circunstâncias da morte.
“Embora a Perícia Técnica já tenha fornecido alguns laudos sobre a morte da vítima, os que estão pendentes são essenciais para esclarecimento do ocorrido”, declarou Marlon.
Conforme informado pela reportagem do Estadão Mato Grosso, à época do caso, Elaine estava na companhia de mais uma pessoa em uma embarcação durante a tarde e decidiu entrar na água.
Em determinado momento, o motor do barco teria fundido e outra embarcação se prontificou para servir como reboque. Segundo o boletim de ocorrência, a empresária teria se amarrado ao barco para ser guiada até as margens do rio.
"Porém, Elaine acabou se desequilibrando com as fortes ondas e se afogando. Uma testemunha que estava com ela tentou salvá-la, mas não conseguiu", relatou a reportagem.
Com o passar dos dias, ganhou força a suspeita de que ela teria sido, na verdade, vítima de feminicídio.
Até o momento, não há uma conclusão do caso.
