Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, teria sido espancado por três policiais penais dentro de sua cela, na Penitenciária Central do Estado (PCE) nesta sexta-feira, 1º de setembro, em Cuiabá. Ele é o autor da chacina que deixou sete pessoas mortas em Sinop (481 km de Cuiabá), entre elas uma criança de 12 anos, em fevereiro deste ano. O caso foi levado à Polícia Civil pelo diretor da unidade, Arnold de Souza Pacheco.
As informações apuradas até o momento são de que os policiais penais agiram sem conhecimento da direção ou do chefe de operações. Os servidores teriam entrado em duas celas no Raio 8, algemado Edgar e um outro detento, identificado como Lucas dos Santos, e os agredido.
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Um dos policiais, identificado como Marcelo, teria acertado tapas e chutes contra os detentos.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) emitiu uma nota de esclarecimento, afirmando que afastou o policial penal envolvido e que adotou as medidas cabíveis de responsabilização.
Na esfera administrativa, a pasta determinou a instauração de um procedimento de correição. Já na esfera civil, deu suporte aos criminosos para registro de denúncia, que subsidiará a abertura de inquérito para apuração criminal.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA
A Secretaria de Segurança Pública informa que afastou o policial penal das funções e adotou todas as medidas cabíveis:
1) Na esfera administrativa, além do afastamento, foi determinada a instauração de procedimento de correição para apurar a conduta do agente;
2) Na esfera civil, no âmbito da Polícia Judiciária, a Sesp deu suporte ao reeducando para registro da denúncia que subsidia a abertura de inquérito para apuração criminal;
3) A Sesp reforça ainda que não coaduna com nenhum tipo de violência ou ato que configure abuso de autoridade.