Recentemente, a Prefeitura de Cuiabá foi alvo de críticas por parte do secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, o Marcelo Padeiro, por supostos entraves nas análises e liberações de projetos no município.
As afirmações levianas repercutiram na imprensa regional, em especial, sobre a duplicação da Avenida Dante Martins de Oliveira, popularmente conhecida como Avenida dos Trabalhadores, a qual a gestão Emanuel Pinheiro trabalha na expansão de aproximadamente três quilômetros, acompanhada de mais de 600 vagas de estacionamento, iluminação LED, ciclovias e calçadas, demonstrando o cuidado e respeito para com os cidadãos.
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A demora no tempo de resposta citada pelo titular da Sinfra, tem suas justificativas plausíveis e contundentes. Desde que eu e o prefeito Emanuel Pinheiro assumimos a administração, em 1º de janeiro de 2017, firmamos um compromisso com os cuiabanos, de entregar uma cidade melhor do que aquela que recebemos, princípio este repassado e massificado constantemente dentre nossa equipe governamental. E mais, fizemos o compromisso de que nenhuma obra seria mais realizada em Cuiabá se não fosse de primeiríssima qualidade.
De lá para cá, a Capital mato-grossense se transformou em um verdadeiro canteiro de obras e grandes entregas, fazendo com que a administração atual entrasse para a história, sendo a única a construir dois viadutos com recursos da Fonte 100: Murilo Domingos e José Maria Barboza (Juca do Guaraná), revolucionando a mobilidade urbana local.
Além disso, está em fase de execução a maior obra estruturante da história da Capital, o Contorno Leste, com mais de 17,3 km de extensão, beneficiando mais de 50 bairros, interligando as regiões Leste e Sul, alcançando mais de 250 mil pessoas.
O breve cenário relatado, coloca em xeque as alegações feitas pelo secretário aos veículos de comunicação. O que em sua visão é colocado como obstáculos, para a Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) trata-se de avaliações minuciosas, que têm como objetivo garantir a transparência dos gastos públicos e entregas de ações de qualidade e longevas à população, marca da gestão Emanuel Pinheiro, exterminando quaisquer riscos de desgastes e aborrecimentos aos pagadores fiéis de seus impostos, que merecem um retorno digno e humanizado.
A postura difere totalmente da adotada por Marcelo em sua atuação no Governo do Estado, representada por um legado de promessas de encher os olhos, comprovadas, em sua realidade, por obras mal feitas e inacabadas, fazendo com que o município chamasse para si, obrigações não pertencentes às suas competências, como por exemplo, a requalificação da rede de drenagem de águas pluviais da Rodovia Estadual Palmiro Paes de Barros, palco anual de alagamentos que acarretam uma série de transtornos e prejuízos aos munícipes.
Como se não bastasse, no decorrer dos quatros anos à frente da Pasta, Marcelo Oliveira não conseguiu sequer resolver as pendências deixadas pelas obras da Copa do Mundo de 2014, uma vez que Cuiabá foi escolhida como uma das subsedes dos jogos.
Do montante de oito ações inacabadas, apenas duas foram concluídas pelo Poder Executivo Estadual, a duplicação da Avenida Parque do Barbado e o Centro de Treinamento Olímpico (COT) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), ambos seis anos após o evento esportivo mundial.
Por outro lado, os projetos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), Hospital Júlio Muller, Trincheira Jurumirim, COT do Pari e Arena Pantanal, seguem ainda sem definições concretas, vivos apenas na esperança da população cuiabana, que sonha em um dia usufruir de seus bens, estes conquistados por direito e sob os milhares de suores de cada dia de pessoas honestas e de bem, mas que aos poucos estão sendo tomados pelo esquecimento e descaso.
Contudo, dois dos mais importantes pontos turísticos e símbolos culturais da cidade, deixado para trás em 2016, à época em que Marcelo ocupou a cadeira de secretário municipal de Obras na gestão Mauro Mendes, foram agraciados com investimentos da Prefeitura de Cuiabá. O primeiro, é a Orla do Porto I, levantada com materiais frágeis e inapropriados e que ganhou uma cara nova, retomando a sua finalidade de servir a sociedade em seus momentos de lazer, fomentando a economia e inclusão social.
O aquário municipal foi outra herança herdada. Neste momento, recebe os serviços de revitalização e correção de problemas crônicos internos, mas que, aos poucos, vem ganhando forma e retornando ao seio das tradições de seu povo.
Por fim, o córrego da Avenida 8 de Abril, outra celeuma empacada, que necessitou de intervenções desencadeadas pelo Executivo Municipal na malha viária urbana, garantindo uma trafegabilidade segura no local.
José Roberto Stopa é vice-prefeito de Cuiabá