Dollar R$ 5,53 Euro R$ 6,16
Dollar R$ 5,53 Euro R$ 6,16

Judiciário Segunda-feira, 11 de Março de 2024, 23:13 - A | A

Segunda-feira, 11 de Março de 2024, 23h:13 - A | A

OLÉ!

Sócio da Verde Transporte tenta evitar notificação judicial não indo para casa

Eder Augusto já foi considerado foragido em 2021 no mesmo caso

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, ordenou que o sócio da Verde Transportes, Eder Augusto Pinheiro, fosse citado no processo mesmo sem precisar encontrá-lo. Ele participou de um esquema milionário de fraude no transporte de Mato Grosso. O sócio da Verde Transportes já foi considerado foragido da Justiça em 2021 após passar 30 dias sem ser localizado pela justiça.

“Havendo a possibilidade de ocultação, defiro o pleito ministerial. Devendo a Secretaria aditar a carta precatória expedida no ID 140267806, para constar que o oficial de justiça deverá procurar o réu em horários distintos para tentar lograr êxito em sua localização, devendo ser consignado no mandado que, caso haja fundada suspeita de que ele esteja ocultando-se para não ser citado, requer-se seja certificado pelo oficial de justiça, procedendo sua citação por hora certa”, decidiu.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Para sustentar a decisão, o magistrado cita parte de uma conversa de uma funcionária de Eder em que ela fala que ele não aparecia na casa há 30 dias. O local é o endereço da casa dele em Brasília que ele informou na justiça.

“Consta na certidão negativa de citação do réu Eder Augusto Pinheiro que ‘ele não está residindo no local, conforme informado pela secretária do lar que disse ainda que apenas a esposa do sr. Eder fica no apartamento, mas que não estava no local’”, sustentou.

Ação

O esquema de licitações no transporte foi comandado pelo ex-governador Silval Barbosa, com as participações do procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Neto, a mulher e o filho dele, Carla Maria Vieira de Andrade Lima e Francisco Gomes Andrade Lima Filho, e também das empresas a Pro Nefron Nefrologia Clínica e Terapia Renal Substitutiva.

Em delação, Silval contou que negociou o esquema em R$ 6 milhões com o procurador aposentado e o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Mato Grosso (Setromat), Júlio Cesar de Lima.

Os depósitos, segundo o Ministério Público do Estado, teriam sido feitos mensalmente pelas empresas Orion Turismo Eireli e Verde Transportes Ltda, ambas pertencentes a Eder Pinheiro.

 

search