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Judiciário Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, 20:02 - A | A

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REPERCUSSÃO NACIONAL

MP pede sigilo em investigação que apura a morte das irmãs em MT

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

O Ministério Público do Estado (MPMT), por meio do procurador de Justiça Pedro Facundo Bezerra, pediu sigilo nos autos do processo que prendeu os suspeitos das mortes das irmãs Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos. Os suspeitos dos assassinatos seriam faccionados do Comando Vermelho, sendo o suposto mandante um encarcerado da Penitenciária Central do Estadual (PCE). O promotor alegou grande repercussão nacional do caso. A manifestação é desta terça-feira, 24.

“Diante do exposto, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por seu agente signatário, requer a decretação de sigilo aos autos e aos seus correspondentes, ante a extrema necessidade demandada”, solicitou.

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O promotor alegou no pedido que o caso teve ampla divulgação nacional e que há grande interesse da sociedade no caso. O sigilo traria bom funcionamento das investigações e asseguraria o bom andamento do caso.

“Dado o intenso envolvimento midiático em torno do caso, não é surpresa o grande interesse da sociedade, não apenas sobre o assunto em si, mas também sobre os autos processuais e aqueles deles derivados. As investigações ainda estão em andamento, e qualquer informação, por menor que seja, se divulgada de forma descontrolada, poderá prejudicar a busca pela verdade dos fatos aqui investigados”, sustentou.

O pedido de sigilo ainda não foi julgado pelo magistrado da Vara Única de Porto Esperidião, local das prisões e dos crimes.
 
Sobre o caso

A irmãs Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, foram brutalmente torturadas e mortas a facadas na madrugada do dia 14 de setembro, em uma residência na Rua Marechal Cândido, região central de Porto Esperidião (327 km de Cuiabá). O crime chocante ocorreu após as vítimas serem sequestradas na saída do Festival de Pesca da cidade.

Conforme investigação inicial, o crime foi cometido em razão das irmãs terem, dias antes, tirado foto fazendo gesto que supostamente fazia menção a uma facção rival dos autores do crime.

Poucas horas após os homicídios, 10 pessoas foram presas por envolvimento com os assassinatos das irmãs. As prisões e apreensões ocorreram nas cidades de Cáceres e Porto Esperidião.

 Rayane Alves era candidata a vereadora pelo município.

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