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Judiciário Domingo, 30 de Março de 2025, 20:32 - A | A

Domingo, 30 de Março de 2025, 20h:32 - A | A

TRIBUNAL DO JÚRI

Membros de facção são condenados a mais de 130 anos por tortura e morte de jovem no rio Cuiabá

Weslley da Silva Natividade, de 29 anos, e Evaristo de Arruda e Silva foram torturados pelo grupo criminoso, em 2019. Weslley não resistiu aos ferimentos.

g1

O Tribunal do Júri condenou sete membros do Comando Vermelho à prisão, com penas que somam 131 anos e 10 meses de reclusão, por tortura e morte de Weslley da Silva Natividade, de 29 anos, e tentativa de homicídio contra Evaristo de Arruda e Silva, às margens do Rio Coxipó, no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá, em 2019. O julgamento durou dois dias e teve o resultado divulgado na sexta-feira (28).

Eles também foram julgados por integrar uma facção criminosa. Os condenados e as penas fixadas foram:

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Caio Andreonni Lima Locatelli: 22 anos de prisão;
Beacil Lopes do Nascimento Neto: 21 anos e seis meses;
Jonas Ferreira da Rosa: 21 anos e seis meses;
Alexandre Soares de Lima: 19 anos e seis meses;
Ítallo Matteus Ribeiro Fortes e Silva: 19 anos e quatro meses;
Joanilto da Silva Leite: 14 anos e oito meses;
Remilson Paulo de Queiroz: 13 anos e quatro meses.
 
De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), todos iniciarão o cumprimento em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade.
 

Relembre o caso
 
O crime ocorreu no dia 24 de janeiro de 2019. Na ocasião, Weslley e Evaristo foram espancadas pelos réus, sendo posteriormente socorridos e encaminhados ao Pronto Socorro de Cuiabá, onde Weslley não resistiu aos ferimentos.

Segundo as investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na época, o crime foi cometido a mando de Ítallo Matteus, de dentro do presídio, como punição por um suposto furto de joias, roupas e eletrônicos cometido pelas vítimas na casa dele.

Conforme a denúncia do MPMT, os réus torturaram as vítimas com chutes, socos e pauladas. Além disso, afogaram Weslley, o que causou a morte dele. Ao ser capturado e torturado, Weslley teria confessado o furto e entregado Evaristo, que foi chamado ao local do crime, onde também foi agredido. 

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