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Judiciário Terça-feira, 08 de Agosto de 2023, 17:51 - A | A

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VEJA A LISTA

Confira os nomes dos 22 indiciados por corrupção na Saúde na Operação Espelho

Investigados foram indiciados por organização criminosa, fraude em licitações e peculato

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Com a conclusão do inquérito relacionado às duas fases da Operação Espelho, 22 empresas, empresários e médicos foram indiciados pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) no âmbito da investigação que apurou um esquema de corrupção em hospitais públicos de todo o estado. O indiciamento é resultado das duas fases da operação, deflagradas em 2021 e 2022. (Confira a lista no final da matéria)

Os investigados foram indiciados por organização criminosa, fraude em licitações e peculato. Caberá ao Ministério Público Estadual (MP-MT) a decisão de denunciá-los à Justiça, para que respondam pelos possíveis crimes.

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Durante o desenrolar das investigações da primeira fase da operação, os policiais descobriram irregularidades na execução de contratos de serviços de médicos plantonistas para o Hospital Metropolitano de Várzea Grande.

A apuração começou após uma denúncia anônima chegar à Deccor, informando que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas ao Metropolitano, a L.B Serviços Médicos, estaria disponibilizando um número de profissionais inferior ao contratado.

No decorrer da investigação, foi descoberto um cartel de empresas que se dedicava a fraudar licitações e contratos de prestação de serviços médicos, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

O cenário descoberto na segunda fase da operação indica que os alvos se aproveitaram do desespero e caos criado pela pandemia do novo coronavírus para intensificar suas práticas e pressionar os gestores públicos, que se viam obrigados a contratar com urgência os serviços médicos da empresa.

VEJA NOMES E INDICIAMENTOS

No caso do Hospital Metropolitano, foram indiciados por peculato os responsáveis pela empresa L.B Serviços Médicos, Bruno Castro Melo, Luiz Gustavo Castilho Ivoglo, e Carine Quedi Lehnen Ivoglo. Além deles, também foi indiciada Keila Vanessa Silva Figueiredo (fiscal dos contratos), Nabih Fares, Sônia de Araújo Amorim (diretora-geral do HMVG) e Caroline Campos Dobes Conturbia Neves.

Por fraude a licitação em Guarantã do Norte, foram indiciados: Marcelo de Alécio Costa, Luiz Gustavo Ivoglo, Rony de Abreu Munhoz, Bruno Castro Melo, Carine Quedi Lehnen Ivoglo e Renes Leão Silva.

Por fim, também foram indiciados por formação de quadrilha: Alberto Pires de Almeida, Alexsandra Mire Perez, Alécio Costa, Bruno Castro Melo, Carine Quedi Lehnen Ivoglo, Catherine Roberta Castro da Silva Batista Morante, Elisandro de Souza Nascimento, Euller Gustavo Pompeu de Barros Gonçalves, Gabriel Naves Torres Borges, Luciano Florisbelo, Luiz Gustavo Castilho Ivoglo, Marcelo de Alécio Costa, Maria Eduarda Mattei Cardoso, Marcio Matsushita, Osmar Gabriel Chemim, Renes Leão Silva, Sergio Dezanetti e Samir Yoshio Matsumoto Bissi.

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