O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), candidato à reeleição em Cuiabá, afirmou que reduziu o endividamento da Prefeitura de Cuiabá durante sua gestão e hoje tem espaço fiscal suficiente para manter os investimentos. O assunto foi debatido na tarde desta quarta-feira (18), em um bate-papo promovido pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) com os candidatos à prefeitura da capital.
Segundo Emanuel, a informação de que as contas públicas de Cuiabá estariam ‘desarranjadas’ são falsas. Os dados que ele apontou mostram que a Prefeitura teria reduzido seu nível de endividamento durante sua gestão.
“Quando assumi a Prefeitura no dia 1º de janeiro de 2017, o endividamento de Cuiabá correspondia a 36% da nossa receita. Hoje, graças ao momento da arrecadação, muito em função da nossa política fiscal e da credibilidade da gestão, está em 31%”, disse.
Emanuel também explicou que os empréstimos que fez para realizar novos investimentos não significam uma dívida extra para a capital. Ele conta que pagou cerca de R$ 200 milhões da dívida desde que assumiu e contraiu cerca de R$ 195 milhões em empréstimos para fazer investimentos que considera estratégicos, como a construção da Avenida Contorno Leste.
Foram realizados empréstimos no valor de R$ 125 milhões para o Contorno Leste, R$ 50 milhões para construção dos viadutos nas avenidas Beira-Rio e das Torres, e outros R$ 20 milhões para obras de pavimentação nos bairros de periferia. Destas obras, o viaduto da Avenida das Torres já foi entregue e o da Beira-Rio tem previsão de ser concluído até dezembro.
“Quando peguei a Prefeitura, eram R$ 588 milhões de endividamento. Nós pagamos R$ 200 milhões e pegamos os mesmos R$ 200 milhões emprestados. Então não houve endividamento. Querem prosperar a mentira de que Cuiabá está endividada, que está quebrada", explicou.
SEM GREVES - Emanuel também destacou que sua gestão manteve o pagamento da folha salarial em dia e cumpriu com os direitos dos servidores públicos. Segundo ele, é a única gestão que não enfrentou uma greve na capital desde a redemocratização, na década de 1980.
“A nossa gestão primou pela eficiência do serviço público. Da redemocratização até hoje, nós fomos a única gestão que não enfrentou greve. Os servidores, para reivindicar seus direitos, não precisaram fazer greve. Eles conversaram com prefeito de igual para igual. O gestor que me antecedeu teve três greves na Saúde, e três na Educação”, pontuou, aproveitando para alfinetar o governador Mauro Mendes (DEM), seu antecessor no Alencastro.
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