O Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia), realizou sua primeira reunião de diretoria sob a gestão do novo presidente da entidade, Carlos Coelho Garcia, para discutir temas como a importância da matriz energética de Mato Grosso para o desenvolvimento do setor no Brasil; planejamentos para 2025 e outros importantes assuntos do segmento.
O encontro ocorreu na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá. Entre as pautas abordadas ganharam destaque a viabilização das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), o aperfeiçoamento regulatório da Geração Distribuída (GD) e a necessidade de investimentos para a melhoria da infraestrutura da rede elétrica do estado.
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Sobre as PCHs, que passam por um momento desafiador em virtude dos baixos preços da energia, “o objetivo é fechar um formato viável para o Governo Federal voltar a fazer a contratação das PCHs. Pretendemos fazer um trabalho efetivo junto à classe política para então viabilizar a implantação das usinas”, afirmou o presidente ao acrescentar que já existe um caminho, mas falta articulação política.
O presidente explicou que foram criadas três comissões com objetivo de dar tratamento efetivo às pautas do sindicato: “Geração Hídrica”, “Geração Distribuída” e “Infraestrutura”. Além dos diretores eleitos, ele anunciou que as comissões serão abertas à participação dos associados do Sindenergia e que novos grupos poderão ser criados conforme o surgimento de novos temas.
O segundo vice-presidente e diretor institucional, Osvaldo Gore, disse que a reunião foi bastante produtiva, pois foi possível reunir todos os membros da nova diretoria para discutir importantes pautas do setor. A criação das comissões foi considerada de extrema importância para avançar nas pautas do setor, já que cada uma delas terá equipe individualizada composta por especialistas interessados em cada tema.
“Nesta reunião tratamos sobre viabilizações não só para PCHs, mas também para as CGHs. Falamos sobre todo o setor, sobre as pressões enfrentadas”, contextualizou o segundo vice-presidente, que ainda citou a geração distribuída (GD) de energia solar. “Diante do cenário atual, a tendência é buscarmos novos caminhos para o setor”, esclareceu Gori.
Ao final da reunião ainda foi anunciada a realização do Seminário de Energia 2025, evento que ocorrerá em maio de 2025, em Cuiabá. O evento terá um novo formato, incorporando feiras de negócios, treinamentos, além dos painéis com personalidades do setor que tratarão as principais demandas do segmento. O seminário também será uma oportunidade para promover network e negócios para os associados, além da busca de alternativas e tecnologias para o setor.
