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Economia Domingo, 23 de Junho de 2024, 17:59 - A | A

Domingo, 23 de Junho de 2024, 17h:59 - A | A

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Fundo de previdência: quais os tipos, como funcionam e como escolher o ideal

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Os fundos de previdência são alternativas de investimento voltadas para a acumulação de recursos ao longo do tempo, visando garantir uma aposentadoria mais tranquila. Portanto, eles funcionam como uma forma de poupança de longo prazo, na qual os recursos são aplicados em diversos ativos financeiros.

Esses fundos pretendem a obtenção de rendimentos superiores à inflação. Dessa forma, é possível proporcionar um crescimento real do patrimônio investido.

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Tipos de fundos de previdência

Existem diferentes tipos de fundos de previdência, classificados conforme os ativos em que investem e o perfil de risco. Entre os mais comuns estão:

1. Fundos de renda fixa: investem predominantemente em títulos públicos e privados de renda fixa, sendo indicados para investidores mais conservadores, que buscam segurança e estabilidade nos rendimentos.
2. Fundos multimercado: aplicam em uma combinação de ativos, como ações, renda fixa, câmbio e derivativos. Esses fundos são voltados para investidores que aceitam um nível de risco moderado, em troca de um potencial de retorno maior.
3. Fundos de ações: investem sobretudo em ações, sendo recomendados para aqueles que possuem um perfil de risco mais agressivo e que almejam rendimentos elevados, aceitando a volatilidade do mercado acionário.

Como funcionam os fundos de previdência?

Os fundos de previdência funcionam de maneira similar aos outros, mas com algumas particularidades. Os investidores realizam investimentos regulares ou esporádicos, aplicados pelo gestor do fundo em uma carteira diversificada de ativos. Com essas aplicações, rendimentos são obtidos e, logo depois, reinvestidos, gerando um efeito de capitalização dos recursos.

Uma característica importante desses fundos é a possibilidade de diferimento fiscal. Isso significa que eles permitem o adiamento do pagamento de impostos sobre os rendimentos para o momento do resgate. Isso pode ser vantajoso, pois possibilita o crescimento do montante investido sem a incidência imediata de tributos.

Dicas para escolher o fundo de previdência ideal

Os fundos de previdência são ferramentas eficazes para o planejamento de uma aposentadoria financeiramente segura. Portanto, compreender os diferentes tipos de fundos e como funcionam é essencial para fazer uma escolha consciente.

Definir o perfil de investidor:

Antes de escolher um fundo, é essencial identificar o próprio perfil de risco. Investidores conservadores devem optar por fundos de renda fixa; os moderados podem considerar os multimercado; e os arrojados, os de ações.

Avaliar o prazo do investimento

O horizonte de tempo até a aposentadoria influencia diretamente a escolha do fundo. Quanto mais distante for a data de resgate, maior a possibilidade de optar por fundos mais arriscados, que oferecem maiores retornos no longo prazo.

Analisar a rentabilidade e as taxas

Verificar o histórico de rentabilidade do fundo e comparar com outros da mesma categoria é fundamental. Além disso, é importante atentar para as taxas de administração e de performance, que podem impactar significativamente os rendimentos.

Consultar um especialista

Contar com a orientação de um consultor financeiro pode facilitar a escolha do fundo de previdência mais adequado. Um especialista pode ajudar a alinhar os investimentos com os objetivos e o perfil de risco do investidor.

Considerar os benefícios fiscais

Ao escolher entre PGBL ou VGBL, é necessário entender as diferenças entre os dois. O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) permite deduzir as contribuições da base de cálculo do IR, limitado a 12% da renda bruta anual, indicado para quem faz a declaração completa. Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) oferece essa dedução, mas é mais vantajoso para quem faz a declaração simplificada ou é isento.

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