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Cidades Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 08:11 - A | A

Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 08h:11 - A | A

CLASSE REVOLTADA

Trabalhadores da limpeza urbana denunciam risco de morte e protestam contra a Locar

Greve foi programada para ocorrer nesta segunda em Cuiabá e Várzea Grande

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 07 de abril, uma manifestação de trabalhadores da limpeza urbana ameaçou paralisar a coleta de lixo em Cuiabá e Várzea Grande. Com denúncias de assédio moral por parte da Locar e de trabalho em condições degradantes, os manifestantes se posicionaram na frente da garagem da empresa pedindo também para que o prefeito Abilio (PL) tomasse uma atitude e desfizesse o contrato com a empresa.

Em um vídeo, obtido pela reportagem do Estadão Mato Grosso, é possível ver parte da manifestação. Apesar da mobilização, que estava programada para durar duas horas, a Locar afirmou à reportagem que o movimento já foi desmobilizado e que os caminhões já saíram às ruas. Além disso, a Locar afirma que os salários estão em dia, além das obrigações trabalhistas.

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O movimento, articulado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana, Limpeza Pública, Áreas Verdes e Ambiental de Mato Grosso (Sindilimp-MT) possuí uma série de exigências como; tolerância zero para assédio moral e coação cometidos pela locar, pagamento das horas extras, pagamento do FGTS, tolerância zero para extrapolação da carga horária, / jornada exaustiva. (Veja mais abaixo).

Além disso, a classe denuncia que a frota está sucateada e trabalhadores estão correndo risco de morte com os caminhões saindo apenas com dois garis para às ruas.

"Tolerância zero para assédio moral e coação cometidos pela locar; pagamento das horas extras; lanche de péssima qualidade; pagamento do FGTS; tolerância zero para extrapolação da carga horária, / jornada exaustiva; caminhões continuam saindo com apenas 2 garis; fiscais continuam coagido os trabalhadores a concluírem os setores com apenas 2 garis por caminhão; frota dos caminhões estão sucateadas, e trabalhadores correm risco eminente de acidentes e mortes", esses são os pontos levantados pela classe em um comunicado sobre a paralisação.

VEJA VÍDEO:

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